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Portugal com 71 casos por 100 mil habitantes. DGS diz que há uma “incidência moderada” (com áudio)

Na reunião desta terça-feira do Infarmed, André Paralta Santos da DGS afirmou que há “uma incidência moderada”, embora a “tendência seja ligeiramente crescente”. Há 22 concelhos com mais de 120 casos por 100 mil habitantes a 14 dias.
  • Sessão do Infarmed COvid-19
13 Abril 2021, 11h05

Portugal regista uma média 71 casos por 100 mil habitantes a 14 dias, segundo revelou o perito da Direção-Geral de Saúde (DGS) André Peralta Santos, esta terça-feira, na reunião do Infarmed. Segundo o diretor de serviços de Informação e Análise da DGS regista-se em Portugal “uma incidência moderada”, embora a “tendência seja ligeiramente crescente”.

O perito da DGS, que foi o primeiro a falar na reunião, disse também que há 22 concelhos com mais de 120 casos por 100 mil habitantes a 14 dias. “São 22 concelhos que correspondem a 636 mil pessoas (6,5% da população nacional), que estão dispersos por todas as áreas regionais de saúde (ARS). O Alentejo e o Algarve são aquelas que apresentam maior incidência”, disse.

Relativamente às idades, André Peralta Santos sublinhou uma “redução muito assinalável em todos os grupos etários”, face ao pico da situação epidemiológica registada em janeiro. No entanto, a DGS verificou-se “uma inversão da tendência e aumento na faixa etária dos 0 aos 9 anos de idade” e uma “manutenção e crescimento na faixa dos mais de 80 anos, que é a mais vulnerável à hospitalização e à morte”.

Neste sentido, o responsável da DGS notou que todas as faixas etárias têm menos casos do que a 15 de março, menos na faixa etária entre dos 0 aos 9 anos. Por isso, a incidência cumulativa a 14 dias tem um “aumento mais expressivo na população mais jovem”, embora também se verifique um aumento na “população ativa” dos 25 anos aos 70 anos.

Acresce o registo de 121 casos ativos em lares de idosos, o “número mais baixo desde que há registos”, apesar da vacinação nestas faixas etárias.

Relativamente à testagem, André Peralta Santos referiu que “houve uma intensificação da testagem da semana 13 [29 de março a 4 de abril] para a semana 14 [de 5 a 11 de abril] e segue um padrão em que concelhos com maior incidência têm maior testagem”.

O especialista afirmou, ainda, que “houve uma diminuição da taxa de positividade”, inferior a 4% no território nacional, devido ao “aumento da intensidade de testagem”.

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