O défice orçamental na zona euro recuou para os 1,0% tanto na zona euro quanto na União Europeia (UE) em 2017, com Portugal a apresentar o segundo maior (3,0%) pelo impacto da capitalização da CGD, segundo o Eurostat.
De acordo com a segunda notificação do gabinete estatístico da UE, o saldo orçamental negativo na zona euro recuou dos 1,6% em 2016 para os 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, um ligeiro agravamento face aos 0,9% previstos na primeira notificação, divulgada em abril.
Na UE, o défice orçamental recuou para os 1,0%, face aos 1,7% homólogos.
Portugal apresentou no ano passado o segundo maior défice orçamental (3,0%), devido ao impacto da capitalização da Caixa Geral de Depósitos.
Em 2017, Malta (3,5%), Chipre (1,8%) Suécia (1,6%), República Checa (1,5%), Luxemburgo (1,4%), Holanda (1,2%), Bulgária e Dinamarca (1,1% cada), Alemanha (1,0%), Croácia (0,9%), Grécia (0,8%), Lituânia (0,5%) e Eslovénia (0,1%) apresentaram excedentes orçamentais.
Os menores défices públicos, em percentagem do PIB, foram registados na Irlanda (-0,2%), Estónia (-0,4%), Letónia (-0,6%) e Finlândia (-0,7%).
Espanha apresentou um défice superior ao limite de Bruxelas (-3,1%) e Portugal ficou no limite (-3,0%).
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