A época balnear 2025 arranca oficialmente amanhã, 1 de junho, na maioria das praias portuguesas. Este ano, Portugal conta com 673 águas balneares identificadas, mais nove do que em 2024.
O Ministério do Ambiente e Energia, diz que “foram oficialmente reconhecidas 740 praias, das quais 605 têm vigilância por nadadores-salvadores, garantindo uma época balnear mais segura — com mais 10 praias vigiadas do que no ano passado. Atente-se que uma água balnear é uma área que pode corresponder a mais do que uma praia”.
Para a Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, este é “mais do que o início de uma época de lazer — é o reflexo de políticas públicas que promovem a confiança, a segurança e a inclusão ambiental”.
A qualidade da água mantém-se elevada: em 2024, 82,6% das águas balneares foram classificadas como “excelente”, com os Açores a liderarem com 95,5%, seguidos do Algarve e Alentejo.
“Saliente-se que Agência Portuguesa do Ambiente (APA), tutelada pelo Ministério do Ambiente e Energia, realiza cerca de 10 mil análises por ano, garantindo uma
monitorização contínua da segurança para os banhistas”, sublinha o Governo.
“O modo como estamos a gerir as nossas praias é uma afirmação de responsabilidade pública e de compromisso com a saúde, a proteção e a inclusão. É também uma prova de que é possível fazer melhor, de 2024 para 2025, quando existe coordenação entre instituições e um foco claro no bem comum”, aponta Maria da Graça Carvalho.
As nove novas águas balneares criadas este ano — num total de 673, face às 664 de 2024 são: Monte Velho / Porto das Carretas (Santiago do Cacém); Cornicovo (Penacova); Valongo-Breda (Mortágua); Rodanho e Foz do Lima (Viana do Castelo); Boiçô, Marmeleiro (Sertã); Montalvo / Tesos (Ponte de Sor); e Olhos de Água do Alviela (Alcanena).
O Ministério destaca, a nível da inclusão, que o programa “Praia Acessível, Praia para Todos!” regista este ano 254 candidaturas, mais 10 do que em 2024. O objetivo é claro: garantir que mais pessoas com mobilidade condicionada possam usufruir do litoral e das águas interiores com autonomia e dignidade. Em causa estão melhorarias das condições de acessibilidade pedonal, rampas, passadeiras, casas de banho adaptadas e equipamentos como cadeiras anfíbias.
Portugal mantém ainda a sua posição de destaque internacional, com 404 praias galardoadas com Bandeira Azul, sendo o 6.º país entre 51 a nível mundial no âmbito deste programa de excelência ambiental, lembra o Governo que acrescenta que dessas 404 praias, 354 são praias costeiras ou de transição e 50 são praias interiores — um aumento face às 398 de 2024. A APA, mais uma vez, participou no processo de eleição destas praias, garantindo o rigor técnico da avaliação.
A nova plataforma digital InfoÁgua, sob a responsabilidade da APA, “oferece informação atualizada e acessível sobre qualidade da água, acessibilidade e vigilância, substituindo e melhorando a anterior aplicação InfoPraia”, lembra o Ministério.
Com o arranque da época balnear, o Governo reforça o apelo à população para que privilegie praias vigiadas e identificadas, cumpra as orientações de segurança e consulte regularmente a informação oficial. Com mais vigilância, mais acessibilidade, mais qualidade e melhor informação,
“Portugal entra em 2025 com uma gestão balnear à altura da confiança dos cidadãos”, conclui o Ministério.
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