Portugal surge em destaque no site de investimento imobiliário chinês “Juwai”, que na sua newsletter desta quinta-feira divulga um artigo do “South China Morning Post“, onde é revelado que os consultores internacionais de propriedades apontam para um aumento no interesse de Hong Kong pelos programas de imigrantes e para investidores em Portugal.
O baixo custo de vida de Portugal, o clima mediterrânico, a história rica e a segurança são vistos como ‘cartões de visita’ atraentes para Hong Kong, indicam os analistas.
“Muitos consideram que residir em Portugal é uma opção alternativa na Europa”, refere Binoche Chan, diretor de operações da List Sotheby’s. International Realty. “Os requisitos de entrada são relativamente baixos em relação a outros destinos populares”, acrescenta.
O programa dos Vistos Gold concede caso o pedido seja feito com sucesso, o direito a viver, a trabalhar e a estudar em Portugal, além de viagens sem visto nos 26 países da área de Schengen da Europa e, eventualmente, uma residência legal. Um cidadão também será elegível para este programa se adquirir pelo menos 350 mil euros em bens.
“Em 2019, existiram mais pedidos de cidadania provenientes de Hong Kong do que em qualquer outro território asiático, incluindo a China continental. Para alguns, a Europa é um destino óbvio. Portugal é, juntamente com a Grécia, a maneira mais fácil e barata de obter uma residência permanente na Europa”, refere David Lesperance, sócio-gerente da Lesperance & Associates na Polónia.
Entre abril e junho deste ano a procura chinesa e de Hong Kong por imóveis portugueses disparou 40,4% em relação ao ano anterior, o maior número de consultas em qualquer trimestre desde 2016.
Desde a sua criação em 2012, o programa dos Vistos Gold já atraiu um investimento de 4.6 mil milhões de euros e 7.500 imigrantes/investidores para Portugal.
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