É possível que ainda vejamos a MasOrange – a maior empresa de telecom espanhola em número de clientes – a operar em Portugal?
Podia ser. Pode ser que sim. Pode ser que sim. É verdade que Portugal é um mercado que, em primeiro lugar, tem muita concorrência, é muito competitivo, e além disso tem operadores muito bons. Que proporcionam um bom serviço, uma boa cobertura e tudo o mais. Ainda mais do isso: como acontece noutros países europeus, há inclusivamente operadores novos que querem entrar, como é o caso da Digi ou outros operadores. Então, [Portugal] é sempre um mercado a considerar, mas é verdade que é um mercado onde é difícil também tornar uma operação rentável. Precisamente por essas condições, por essa forte concorrência que há e pelos operadores de alta qualidade. Ou seja, nós consideramos ir para Portugal se formos capazes de fazer algo diferente, que ofereça mais valor acrescentado.
E pode ser com uma compra?
Pode ser com uma compra. Efetivamente, poderia ser. Não a descartamos, efetivamente. Também é verdade que hoje em dia no sector das telecomunicações, por exemplo, nós levámos dois anos – com a Comissão Europeia – a fazer a fusão entre a Orange e a MásMóvil. E é verdade que as autoridades da concorrência também não facilitam nada estes processo, porque velam muito pela manutenção das tarifas aplicadas aos consumidores e tudo o mais. Por isso, temos que ter bem clara qual é a oportunidade antes de entrar no mercado, porque depois os remédios que te impõem são muito exigentes.
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