Portugal é o quarto país da União Europeia (UE) com mais trabalhadores temporários, com 21,5% das pessoas empregadas no país neste regime, acima da média europeia (13,2%). De acordo com os dados do Eurostat, em 2017, apenas Montenegro (29,5%), Espanha (26,4%) e Polónia (25,8%) tinham menos possibilidades de encontrar um trabalho permanente do que os portugueses.
A percentagem de trabalhadores temporários na UE tem vindo a subir: aumentou de 11,2% em 2002 para 13,2% no ano passado. Em Portugal o acréscimo não foi tão expressivo, tendo sido de 20,6% (2002) para 21,5% (2017) [ver gráfico abaixo]. Contrastando, entre o conjunto de Estados-Membros sobressaíram a Roménia (1,2%), a Lituânia (2%), a Estónia e a Letónia (2,8% e 2,9%, respetivamente) como os países onde existem menos empregados que trabalham a tempo parcial.
O organismo de estatística do bloco europeu refere ainda, num relatório divulgado no início desta semana, que o “crescimento do trabalho a tempo parcial representa outra mudança significativa nas condições de trabalho” dos europeus. Além disso, os números mostram que, no ano passado, o emprego a tempo parcial foi muito mais comum entre as mulheres (31%) do que nos homens (8%).
Trabalho temporário
(% de número total de trabalhadores entre os 20 e os 64 anos)
Fonte: Eurostat
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