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Portugal já garantiu mais 24 milhões de vacinas até 2023 caso sejam precisas mais do que duas doses

As preocupações com a eficácia dos fármacos até agora aprovados na UE contra as novas variantes mais contagiosas do coronavírus levaram à possibilidade de uma terceira dose da vacina, algo que o Infarmed alerta que carece ainda de dados.
Paulo Cunha/Lusa
23 Julho 2021, 19h49

Portugal tem já acauteladas 24 milhões de doses das vacinas da Pfizer e Moderna contra a Covid-19 para o caso de ser necessária uma terceira administração do fármaco em populações mais vulneráveis, informa um comunicado do Infarmed.

Estas dividem-se em três contratos, especifica o comunicado: dois deles preveem a entrega de 14 milhões de vacinas, enquanto que o terceiro é referente a 10 milhões de doses do consórcio Pfizer/BioNTech, com entrega prevista para 2023.

A nota da autoridade do medicamento nacional, em conjunto com o Ministério da Saúde, adianta ainda que as estruturas responsáveis pela saúde em Portugal se mantêm atentas aos “dados técnico-científicos” relativamente à possibilidade de serem necessárias doses adicionais da vacina.

No entanto, a comunicação ressalva que não existem, de momento, dados que permitam concluir se este reforço será necessário, pelo que se mantém o esquema vacinal aprovado pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) para cada um dos fármacos aprovados para uso no espaço da União Europeia.

Esta possibilidade tem vindo a ser levantada, em parte, dada a menor eficácia que os fármacos parecem ter perante novas variantes do vírus, como a Delta, que se caracterizam pela maior transmissibilidade e contágio. No Brasil, arrancaram já ensaios clínicos para aferir a hipótese de de administrar uma terceira dose da vacina da AstraZeneca.

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