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Portugal muito atrás dos outros países europeus

Portugal “está muito atrás do resto da Europa” no que toca à taxa de circularidade nas empresas e a contribuir para isso estão essencialmente duas barreiras: o excesso de regulamentação e burocracia, por um lado, e por outro, o custo elevado que representa fazer um investimento inicial em práticas de economia circular, alertam os especialistas do setor.
10 Maio 2025, 15h00

Portugal “está muito atrás do resto da Europa” no que toca à taxa de circularidade nas empresas e a contribuir para isso estão essencialmente duas barreiras: o excesso de regulamentação e burocracia, por um lado, e por outro, o custo elevado que representa fazer um investimento inicial em práticas de economia circular, alertam os especialistas do setor.

Para quebrar esses dois grandes entraves, além de conhecimento e formação, é preciso que o Estado seja o “guardião” das políticas de sustentabilidade e circularidade e que seja um “exemplo”, que não tem sido. E sendo certo que estão previstos apoios, na realidade são poucos e estão “mal alocados”, assinalaram ao longo do painel Filipa Pantaleão, secretária-geral do BCSD Portugal, Luís Castanheira Lopes, diretor da Smart Waste Portugal e Sílvia Machado, diretora-executiva de Sustentabilidade na CIP.

“Na realidade, o que sabemos é que a circularidade é muito bonita, em conceito todos vamos tentar implementá-la, mas, quando na prática o tentamos fazer, deparamo-nos com uma série de barreiras”, alertou a secretária-geral do BCSD Portugal.

Dando uma perspetiva de caminho na jornada da sustentabilidade, Filipa Pantaleão deu conta que o tema da economia circular “está sempre no top3” das empresas, “sempre em cima da mesa”, havendo nos últimos anos uma “maior alocação de medidas porque estão a ser medidas”. Contudo, “os bloqueios da sociedade” existem.

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