Portugal “está muito atrás do resto da Europa” no que toca à taxa de circularidade nas empresas e a contribuir para isso estão essencialmente duas barreiras: o excesso de regulamentação e burocracia, por um lado, e por outro, o custo elevado que representa fazer um investimento inicial em práticas de economia circular, alertam os especialistas do setor.
Para quebrar esses dois grandes entraves, além de conhecimento e formação, é preciso que o Estado seja o “guardião” das políticas de sustentabilidade e circularidade e que seja um “exemplo”, que não tem sido. E sendo certo que estão previstos apoios, na realidade são poucos e estão “mal alocados”, assinalaram ao longo do painel Filipa Pantaleão, secretária-geral do BCSD Portugal, Luís Castanheira Lopes, diretor da Smart Waste Portugal e Sílvia Machado, diretora-executiva de Sustentabilidade na CIP.
“Na realidade, o que sabemos é que a circularidade é muito bonita, em conceito todos vamos tentar implementá-la, mas, quando na prática o tentamos fazer, deparamo-nos com uma série de barreiras”, alertou a secretária-geral do BCSD Portugal.
Dando uma perspetiva de caminho na jornada da sustentabilidade, Filipa Pantaleão deu conta que o tema da economia circular “está sempre no top3” das empresas, “sempre em cima da mesa”, havendo nos últimos anos uma “maior alocação de medidas porque estão a ser medidas”. Contudo, “os bloqueios da sociedade” existem.
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