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Portugal não deverá atingir as metas de renováveis para 2020

Governo diz que há medidas em curso para cumprir com objetivos de incluir 31% de renováveis no consumo de energia em Portugal. APREN admite que metas só serão cumpridas em 2021 ou 2022.
4 Julho 2019, 10h55

Ficou acordado com Bruxelas que em 2030 47% da energia consumida em Portugal deverá provir de fontes de produção renovável face aos atuais 28%. Para 2020, a meta fixava-se nos 31%.

Contudo, de acordo com a notícia do Público, na edição desta quinta-feira, antecipa-se que essas metas não sejam cumpridas. Numa análise aos progressos dos vários Estados-Membros da União Europeia, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) concluiu que cumprir as metas estabelecidas até 2020, seria um “desafio significativo”.

Se países como a Irlanda, França, Holanda, Polónia, Luxemburgo e Reino Unido aparecem no pelotão dos que têm de aumentar em mais de quatro pontos percentuais as suas quotas de renováveis, Portugal surge no segundo grupo, juntamente com Espanha e Alemanha, sendo que precisam de crescer entre dois e quatro pontos para cumprir as metas.

De acordo com o relatório, dos 19,5% atingidos em 2005, Portugal saltou para 28,1%, em 2017, ainda aquém dos 31% com que se comprometeu com Bruxelas.

Em conversa com o jornal, a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), tem poucas dúvidas de que os objetivos fiquem por cumprir, sublinhando que “em condições normais de comportamento da economia, sem grandes alterações dos padrões de consumo, não se prevê possível atingir a meta de renovável para 2020, sendo expectável que essa meta só venha a ser atingida em 2021 ou mesmo 2022”.

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