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Portugal participa numa das primeiras fábricas de Inteligência Artificial na Europa

Os projetos pretendem impulsionar a liderança da Europa no domínio da Inteligência Artificial. A Fundação para a Ciência e a Tecnologia lidera participação portuguesa no projeto.
10 Dezembro 2024, 20h37

O Ministério da Economia e o Ministério da Juventude e Modernização anunciaram a aprovação pela European High Performance Computing de um projeto, que Portugal integra, para a instalação de uma das primeiras fábricas europeias de Inteligência Artificial.

A iniciativa EuroHPC AI Factories foi concebida para “criar uma rede robusta e interligada de centros de IA.”, explica o Governo.

A candidatura portuguesa escolhida foi feita em conjunto com Espanha, Roménia e Turquia e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia lidera a participação portuguesa no projeto.

As fábricas de IA, que serão instaladas durante o próximo ano em sete Estados-Membro, agregam recursos nacionais e da União Europeia (UE), num esforço colaborativo de 17 países europeus. Os sete consórcios reúnem vários Estados-Membro, entre os quais Portugal, revela a nota.

O Governo contextualiza dizendo que a criação da fábrica de IA e o reforço da capacidade de computação dedicado para a IA são novas medidas anunciadas que fazem parte da Agenda Nacional de IA, que será apresentada em 2025.

“A candidatura nacional está inserida numa iniciativa conjunta de Espanha, Portugal, Turquia e Roménia, representados respetivamente pelo Centro de Supercomputação de Barcelona (BSCCNS), a Fundação para Ciência e a Tecnologia (FCT), o Conselho de Investigação Científica e Tecnológica da Turquia (TÜBİTAK) e o Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento em Informática (ICI București)”, avançam os Ministérios.

O Governo detalha que “o sistema instalado na Fábrica de IA vai desenvolver e operar uma infraestrutura de computação habilitada para a Inteligência Artificial. Estará ao serviço do ecossistema de inovação para a IA da União Europeia, a fim de permitir a utilização da Inteligência Artificial pelo tecido empresarial português, pelas Pequenas e Médias Empresas (PME), pelas entidades de administração pública e por investigadores nacionais em contexto académico e não-académico”.

A candidatura em que Portugal participa “operar uma Fábrica de IA associada ao supercomputador MareNostrum 5, localizado em Barcelona e adquirido numa parceria entre Portugal, Espanha e Turquia”.

“Esta candidatura contempla ainda uma estrutura de interface em território português com recursos humanos dedicados, para a prestação de serviços de alto valor e o apoio a PME no uso desta máquina e em aplicações de inteligência artificial”, acrescenta o Governo.

Por fim o Governo acrescenta que “a candidatura, com participação e financiamento nacionais, terá uma plataforma experimental, que servirá de infraestrutura de ponta para desenvolver e testar modelos e aplicações inovadores de IA, bem como para promover a colaboração em toda a Europa”.

“Esta medida é mais uma iniciativa que reforça o compromisso de Portugal em criar um ecossistema de Inteligência Artificial, sendo o Governo o motor de inovação e investigação, à semelhança do LLM Português”, concluem os Ministérios.

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