O Chega deu entrada de um projeto lei, esta segunda-feira, que tem como objetivo a instituição do 25 de novembro como feriado nacional.
“Após o cerco a São Bento e a queda do VI Governo, no dia 25 de novembro de 1975, o Regimento de Comandos da Amadora, então sob o Comando do Coronel Jaime Neves, entre tantos outros, ocuparam pontos estratégicos militares e civis e colocaram finalmente um fim ao processo revolucionário em curso, impedindo que a intenção da ala extremista à esquerda de instaurar uma ditadura totalitária comunista se concretizasse”, sublinhou o partido liderado por André Ventura.
Segundo o Chega, foi graças “a esta ação corajosa e decisiva que hoje todos vivemos num regime democrático e em liberdade, o que só foi alcançado verdadeiramente a 25 de novembro de 1975, que é sem sombra de dúvida, o verdadeiro Dia da Liberdade e da Democracia”.
“Se não tivesse existido o 25 de novembro, hoje Portugal poderia estar ao nível de uma Venezuela ou Cuba, acorrentado e condenado à miséria e opressão, que caracteriza os regimes de extrema-esquerda”, destacou o partido.
Como tal, o diploma vai no sentido de alterar o Código do Trabalho, para de instituir o 25 de novembro como feriado nacional.
Nas últimas semanas além do Chega, também o CDS deu entrada de um projeto de deliberação sobre o mesmo assunto. “O processo democrático em Portugal, que começou com o 25 de Abril de 1974, apenas conseguiu encontrar a sua normalidade e a evolução para o sistema que vigora atualmente após o 25 de Novembro de 1975”, recordou o partido liderado por Nuno Melo neste projeto de deliberação, a 26 de abril.
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