A decisão dos EUA em acabar com o programa que protegia 800 mil jovens sem documentos que chegaram ao país quando eram crianças está a preocupar as autoridades portuguesas que acompanham o caso pelos canais diplomáticos, noticia a TVI24.
José Luis Carneiro, secretário de Estado das Comunidades, disse à Lusa que está a “acompanhar a situação” e o embaixador português “procura perceber quais são as implicações que esta lei terá e os contornos do anúncio que foi feito”.
O secretário de Estado das Comunidades realça que o problema dos cidadãos indocumentados não é exclusivo do país liderado por Trump. Também em países como a Suíça e o Reino Unido a falta de documentação, muitas vezes apenas parcial, pois os indivíduos contam com papéis da segurança social e finanças, é um problema. França já alterou inclusivamente algumas leis relacionadas com imigração.
“É um problema complexo e global, não se pode apenas focar nos Estados Unidos”, disse José Luis Carneiro.
Recorde-se que Washington anunciou ontem que vai gradualmente por fim ao programa que protege 800 mil jovens sem documentos que chegaram ainda em crianças a solo norte-americano. O Congresso tem seis meses para encontrar uma solução legal para as pessoas em causa.
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