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Portugal prepara-se para vacinar 100 mil pessoas por dia, anuncia coordenador da ‘task force’ (com áudio)

Perante a chegada mais recente das 31 mil doses da vacina da Johnson & Johnson, e a previsão de chegada de mais 1,2 milhões até ao final do segundo trimestre, Henrique Gouveia e Melo estima que o país está preparado “para conseguir enfrentar o próximo desafio que é vacinar a população portuguesa a um ritmo muito elevado, que será dentro de muito pouco tempo, superior a 100 mil vacinas por dia”.
  • Mário Cruz/Lusa
21 Abril 2021, 11h36

O coordenador da task force para a Vacinação, Henrique Gouveia e Melo, considera que Portugal poderá chegar a administrar mais de 100 mil vacinas por dia “dentro de muito pouco tempo”, uma vez que o número de doses de vacinas contra a Covid-19 previstas chegar a Portugal permitirá acelerar o processo de vacinação.

Durante uma conferência de imprensa, esta quarta-feira, o vice almirante afirmou que o país está, atualmente, “numa fase de transição de um plano que foi feito” numa altura em que havia pouca disponibilidade de fármacos. “Neste momento, [estamos] a transitar para uma fase em que há uma maior disponibilidade de vacinas, o que é muito positivo para a nossa população uma vez que podemos acelerar o plano de vacinação”, referiu.

Perante a chegada mais recente das 31 mil doses da vacina da Johnson & Johnson, e a previsão de chegada de mais 1,25 milhões até ao final do segundo trimestre, Henrique Gouveia e Melo estima que o país está preparado “para conseguir enfrentar o próximo desafio que é vacinar a população portuguesa a um ritmo muito elevado, que será dentro de muito pouco tempo, superior a 100 mil vacinas por dia”.

Embora reconheça que não seja uma tarefa “fácil”, realça que é uma missão “urgente em termos de tempo e portanto, naturalmente, é complexa”, garantindo que todas as experiencias e testes feitos “indicam que vamos ter sucesso nesse desígnio de fazer a vacinação muito rápida”.

Tal como a ministra da Saúde Marta Temido referiu, antes do fim de maio, maior parte da população, senão for toda, com mais de 60 anos estará vacinada. “Isso confere uma elevada protecção à nossa população uma vez que é essa faixa etária, que no ultimo ano, que representou mais cerca de 96% do total de falecimentos”, frisou.

Para que o processo seja acelerado, Henrique Gouveia e Melo diz que a vacinação vai ser feita primordialmente por funcionários do Ministério da Saúde e se for preciso serão contratados mais profissionais de saúde posteriormente.

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