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Portugal tem 830 milhões para comprar novos aviões militares mas brasileiros da Embraer querem mais dinheiro

O Estado português tem reservados 830 milhões de euros para comprar os KC-390, mas a Embraer exige mais dinheiro. “Estamos numa negociação férrea”, revelou o general Manuel Rolo no Parlamento.
16 Janeiro 2019, 13h05

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Manuel Rolo, revelou hoje que o Estado português admite abandonar o projeto de aquisição de aviões KC-390 caso a Embraer não baixe os valores pedidos.

“O Estado não quer ver ultrapassado para além deste montante [cerca de 830 ME], estamos numa negociação férrea e começa a prevalecer a opinião de que, se a Embraer não vier para este valor, o Estado português terá de ir para outras opções”, afirmou o general Manuel Rolo no parlamento.

O CEMFA está a ser ouvido na comissão parlamentar de Defesa Nacional sobre a proposta de Lei de Programação Militar, que prevê investimentos de 4,74 mil milhões de euros, até 2030.

O valor previsto para o projeto de aquisição de aviões de transporte tático na proposta de Lei de Programação Militar (LPM) é de 827 milhões de euros no espaço de doze anos.

O general adiantou que a negociação “não está fácil” e que a Embraer “está a pedir muito mais do que razoavelmente” o Governo esperaria.

Segundo o general, está em cima da mesa e “esse é também o sentimento do ministro da Defesa Nacional [João Gomes Cravinho]”, fazer “sentir à Embraer que podem ser pensadas outras opções”.

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