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Portugal torna-se no principal mercado da Flatio ao gerar receitas de 18 milhões

A Flatio está a preparar uma ronda de financiamento de Série A e quer aumentar a sua lista de propriedade em até 75%. Objetivo é consolidar mercado português e torná-lo um destino atrativo para estadias de longa duração.
Flatio
Flatio
26 Novembro 2024, 16h48

A plataforma digital Flatio, que se foca no mercado de arrendamento temporário de imóveis, tem em Portugal o seu maior mercado. O anúncio chegou esta terça-feira, com a empresa de origem checa a revelar que o mercado nacional gerou 18 milhões de euros em reservas, dos quais um milhão de euros de inquilinos portugueses.

Segundo a plataforma, Portugal tem sido um mercado emergente até aqui devido ao aumento de trabalhadores remotos e nómadas digitais, atraídos pelos benefícios fiscais que encontram no território português.

“A queda do número de imóveis acessíveis para habitação temporária tem levado muitos portugueses, especialmente nos centros urbanos, a procurarem outras opções mais flexíveis. Neste segmento, a Flatio disponibiliza 4.821 imóveis, geridos por 2.940 senhorios, dos quais 716 são quartos, 3.444 apartamentos e 661 casas”, indica a plataforma em comunicado.

Um dos cofundadores da Flatio, Radim Rezek, lembra que a empresa está comprometida “em apoiar o mercado português com soluções de arrendamento que se adaptam às necessidades dos trabalhadores remotos e das suas famílias, pelo que oferecemos soluções de uma ponta à outra do país. À medida que o setor evolui, temos vindo a adaptar a nossa plataforma para simplificar o processo de arrendamento, desde estadias de curto prazo até arrendamentos anuais, com uma experiência fluida e segura”.

A plataforma registou um total de 6.747 reservas em Portugal nos últimos 12 meses, com uma forte procura em Albufeira, na ordem dos 410%, e em Lisboa, com um aumento de 35%. A maioria dos arrendatários são nómadas digitais e trabalhadores remotos, seguidos de turistas, emigrantes, estudantes e locais, que vêm, principalmente, da Rússia, EUA, Portugal, Grã-Bretanha, Canadá, Alemanha, Nigéria, Ucrânia, Índia e França.

Em Lisboa, a estadia média é de 2 meses, no Porto de 2,8 meses, na Madeira de 1,4 meses e em Lagos de 1,3 meses.

A Flatio começou com 400 euros de dois estudantes e cresceu até se tornar num negócio de 12 milhões de euros. Em 2020, devido ao crescimento do número dos nómadas digitais, a plataforma propulsionou-se e chegou até Portugal.

A plataforma tem como objetivo aumentar a sua lista de propriedades ativas entre 50 a 75% até ao final de 2025, consolidando Portugal como um destino atrativo para estadias de longa duração e também como o seu melhor mercado. A Flatio está também a preparar-se para um financiamento de Série A, querendo expandir-se a nível global.

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