A Guiné-Bissau quer criar uma rede de ensino politécnico com vários polos no interior, associados a setores estratégicos. Como fonte de inspiração tem os politécnicos portugueses e a “forte relação” que estes mantêm com as “respetivas comunidades”.
Foi dado um primeiro passo nesse sentido no âmbito do programa de cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau, que além de trazer ao Instituto Politécnico de Setúbal o ministro da Educação Nacional e Ensino Superior daquele país, incidiu em três projetos emblemáticos atualmente em curso na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbal/IPS). Trata-se do programa de formação BrightStart, lançado em parceria com a consultora Deloitte, e da Oficina Lu Ban Portuguesa, que resulta de uma parceria com o governo municipal da região chinesa de Tianjin e o Innovation Lab.
Além da língua comum e dos laços históricos e culturais, Portugal surge neste projeto como parceiro estratégico da Guiné-Bissau pelo seu “sistema de ensino hoje altamente reconhecido em todo o lado”, justificou Daurtarin Costa. O ministro destacou ainda a urgência de “aumentar os níveis de formação dos guineenses e de, em simultâneo, ganhar sustentabilidade para o nosso processo de desenvolvimento”.
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