A Comissão Europeia apresentou esta semana a sua proposta de revisão do quadro financeiro plurianual e pediu aos Estados-membros que contribuam com mais 66 mil milhões de euros para o orçamento do bloco. Portugal deve ser, por isso, chamado a fazer transferências mais significativas para Bruxelas, não sendo, contudo, ainda certo que valor terá esse adicional, explica ao Jornal Económico (JE) a eurodeputada Margarida Marques. A também vice-presidente da Comissão de Orçamentos do Parlamento Europeu realça, porém, que o país deverá continuar a ser um beneficiário líquido, ou seja, mesmo que passe a ter de contribuir mais, Portugal deverá continuar a receber mais do que transfere para Bruxelas.
A União Europeia aprovou em 2020 o seu quadro financeiro de longo prazo, com o ano de 2027 como horizonte, mas a inflação, o disparo dos juros e a guerra em curso na Ucrânia criaram a necessidade de essa programação ser revista. A Comissão Europeia apresentou, por isso, esta semana uma proposta com vista a aumentar o orçamento, destinando o reforço, sobretudo, ao apoio à Ucrânia, à política de migrações e à criação da Plataforma de Tecnologias e Estratégias da Europa (STEP), que visa, nomeadamente, aprofundar a autonomia estratégica do bloco.
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