Portugal subscreveu hoje, dia 18 de setembro, a ‘Iniciativa Hidrogénio’ juntamente com os seus parceiros da União Europeia.
Segundo um comunicado do Ministério da Economia, “esta iniciativa visa promover o desenvolvimento da tecnologia do hidrogénio com vista à descarbonização de diversos sectores como o energético ou o dos transportes”.
A declaração conjunta foi assinada durante o Conselho Informal de Energia que decorreu na cidade austríaca de Linz.
O Secretário de Estado da Energia Jorge Seguro Sanches foi o representante do Governo português nesta reunião.
“Os signatários desta declaração destacam que à luz do desenvolvimento contínuo da automação e digitalização na indústria, o sector da energia deve preparar-se para novos desafios ao nível da procura de energia, uso, transporte e armazenamento”, destacam os responsáveis da ‘Iniciativa Hidrogénio’.
O mesmo documento acrescenta que, “de forma a promover o potencial do hidrogénio para o abastecimento de energia limpa, eficiente e segura para todos os utilizadores em toda a Europa, a investigação e inovação no campo da tecnologia do hidrogénio deve ser intensificada”.
Em relação às soluções de armazenamento de energia tanto de curta como de longa duração, os signatários da ‘Iniciativa Hidrogénio’ comprometem-se a desenvolver soluções de armazenamento para o hidrogénio renovável, sublinha o referido comunicado do Ministério da Economia.
“Destacamos o potencial do hidrogénio renovável como uma solução de armazenamento de energia, assim como de transporte, e matéria-prima de energia neutra e sustentável. Portanto, o hidrogénio renovável é capaz de armazenar, além de providenciar acesso de confiança e oportuno a energia renovável, oferecendo novas oportunidades para aumentar a segurança energética e reduzir a dependência da União Energética às importações de fósseis”, segundo o documento da ‘Iniciativa Hidrogénio’.
Os signatários desta iniciativa também se comprometem a investigar como integrar gradualmente hidrogénio renovável nas redes de gás natural, contribuindo assim para a redução da utilização do gás natural.
Tendo em conta as metas de energia e clima da União Europeia para 2030, os “signatários destacam que o hidrogénio renovável tem o potencial para contribuir para o roteiro da União para descarbonizar a economia”.
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