O grupo automobilístico Stellantis alcançou um lucro líquido de 10,91 mil milhões de euros no primeiro semestre. Trata-se do valor mais elevado da sua história, em reflexo de um aumento de 37% face ao mesmo período do ano passado, de acordo com as contas divulgadas esta quarta-feira, em comunicado.
O CEO da Stellantis, o português Carlos Tavares, explicou que a crise ligada aos “semicondutores”, que afetou o sector durante várias meses, na sequência da pandemia, “está resolvida a 95%”. O responsável assumiu ainda a expetativa de que tudo deverá estar solucionado até setembro.
O consórcio automóvel faturou 98,36 mil milhões de euros entre janeiro e junho, o que reflete um aumento de 12%, a este nível, face aos dados observados um ano antes. As encomendas aumentaram 9%, com grande peso na variação em causa.
Olhando às receitas do grupo na Europa, o aumento homólogo foi na ordem de 11,3%, até aos 34,86 mil milhões de euros. O maior aumento foi mesmo nas regiões do Médio Oriente e África, na ordem de 54,6%, para 4,69 mil milhões de euros. O maior volume de faturação continua a ser, com larga margem, o que se regista na América do Norte, na ordem de 45,91 mil milhões, mais 8,2% do que registado no primeiro semestre de 2022.
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