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Portuguesa SolarImpact leva a Cabo Verde soluções para aproveitar energia solar

A empresa portuguesa assinalou a entrada no mercado cabo-verdiano com a montagem, a título simbólico, de um sistema de produção de energia solar fabricado 100% por si, numa residencial em Chã das Caldeira, na Ilha do Fogo.
13 Novembro 2018, 16h52

A XXII da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), que começa esta quarta-feira, conta com a presença de 37% de empresas de origem portuguesa. A SolarImpact, empresa que desenvolve soluções em engenharia para sistema fotovoltaico híbrido de energia solar, integra o grupo de participantes.

A operar em Cabo Verde há quatro meses, a empresa assinalou a entrada no mercado cabo-verdiano com a montagem, a título simbólico, de um sistema de produção de energia solar fabricado 100% por si, numa residencial em Chã das Caldeira, na Ilha do Fogo.

Segundo Luís Pereira, sócio gerente da SolarImpact CV, a novidade da tecnologia trazida a Cabo Verde diferencia das instaladas, até agora, no país por ter um sistema de bateria inventada pela empresa que faz  “gestão inteligente de energia e que tem uma vida útil estimada em 20 anos, algo inexistente no mercado cabo-verdiano, neste momento”.

O objetivo da SolarImpact é alterar o “paradigma existente” no arquipélago que tem apostado “em equipamentos de baixa qualidade” levando as pessoas a desacreditarem neste tipo de energia com grande potencial, apontou Luís Pereira.

“O que nós temos assistido em Cabo Verde é a instalação de equipamentos de baixa qualidade, fazendo  as pessoas desacreditarem que este tipo de energia tem soluções duráveis. A nossa política é fazer bem  com isso fazer  as pessoas a acreditarem nesta energia.”, afirmou.

A empresa já está instalada na Cidade da Praia e com uma delegação na ilha do Sal conta, segundo Pereira, com o primeiro armazém com capacidade de “stock” de equipamentos para abastecer o mercado  para evitar que os clientes tenham de aguardar por encomendas, como acontece até agora.

Os equipamentos que a SolarImpact está a comercializar por serem “soluções inovadores de produção de energia solar” permitem, de acordo com Luís Pereira, a “redução de fatura de energia superiores a 50%”, tanto às empresas como a particulares, e com um retorno do investimento garantido de três anos em média.

Pela grande exposição solar, Cabo Verde tem capacidade de ser um grande impulsionador de novos  centros de pesquisa e produção de energia solar, defende o sócio gerente da SolarImpact, que anuncia a intenção da empresa instalar no arquipélago um centro de montagens dos equipamentos com capacidade futura de comercializar para o mercado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.

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