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Portugueses aderem cada vez mais às entregas de refeições ao domicílio

Com o aumento da confiança dos consumidores e um notório desenvolvimento do ecossistema de comércio eletrónico em Portugal, o número de portugueses que opta por este tipo de comércio tem vindo a crescer. A consultora Nielsen afirma que a compra de refeições para entrega ao domicílio aumentou 9% no país.
10 Janeiro 2019, 13h12

Num mundo cada vez mais conectado, o comércio eletrónico tem vindo a ganhar terreno e a conquistar os compradores, tanto a nível global como em Portugal.

De acordo com um novo relatório desenvolvido pela consultora Nielsen e enviado à redações esta quinta feira, 94% dos portugueses com acesso à internet já fizeram pelo menos uma compra online dentro de uma ampla gama de categorias.

O ”Nielsen Connected Commerce Report 2018”, escreve que os portugueses com acesso à internet compraram online especialmente viagens, produtos de moda, bilhetes para eventos, produtos de papelaria e produtos tecnológicos.

No entanto, o dinamismo é claro no que diz respeito à compra de refeições para entrega ao domicílio, tendo este consumo aumentado 9% em relação a 2017. Este cenário reflete o impacto crescente dos serviços de entrega em Portugal como  Uber Eats e a Glovo.

No que diz respeito à compra online de produtos de mercearia embalada e frescos, a Nielsen registou aumentos de 3% e 2%, respetivamente, e as oportunidades de crescimento são evidentes. Este relatório revela que os consumidores estão mais disponíveis para a compra online de produtos de mercearia quando lhes são oferecidas determinadas opções de compra e garantias de qualidade. Quando questionados sobre quais as ações que os encorajariam a comprar este tipo de artigos através da internet, os portugueses demonstraram especial interesse na possibilidade de devolução caso os produtos não cumpram o pretendido (51%), na substituição de artigos no próprio dia (42%) e no serviço de entrega gratuita (42%).

Enquanto no passado o comércio eletrónico se focava essencialmente em produtos não perecíveis como viagens, moda e livros, a consultora tem assistido a um crescimento de compras online noutras categorias.

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