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Portugueses consideram que apoios à investigação científica na área da saúde são insuficientes

É uma das conclusões que se retiram do estudo “Perceções e expectativas dos portugueses sobre a Ciência”, realizado pela Spirituc para a AstraZeneca Portugal, e que foram apresentados num evento que celebrou os 25 anos da farmacêutica.
22 Novembro 2024, 16h13

Apenas 3 em cada 10 portugueses consideram-se bem informados sobre as principais investigações e inovações científicas na área da Saúde em Portugal. Esta conclusão é do estudo “Perceções e expectativas dos portugueses sobre a Ciência”, que avalia o conhecimento e interesse dos cidadãos na Ciência e que contou com mais de mil inquiridos, entre 17 de outubro e 5 de novembro deste ano.

Os portugueses acreditam que os apoios à investigação científica na Saúde são insuficientes. Cerca de dois terços dos inquiridos afirmam que, apesar de haver grandes cientistas em Portugal, muitos precisam sair do país para continuar a sua pesquisa.

Embora quase 30% se sintam mal informados, 74,7% pesquisam, por iniciativa própria, informações sobre Ciência e Saúde, principalmente através da Internet (82,8%). A maioria considera a Inteligência Artificial a área que mais evoluiu nos últimos 25 anos (77,5%) e que terá maiores desenvolvimentos nos próximos 25 anos (85,8%). A Saúde é a área de maior interesse, seguida por Ciência e Novas Tecnologias.

Apenas 3 em cada 10 inquiridos conhecem algum cientista, e 20% não conseguem mencionar nenhuma instituição relacionada com Ciência. A Fundação Champalimaud (35,6%) é a entidade mais lembrada.

Mais de metade dos portugueses (55,5%) considera que a comunicação de novos desenvolvimentos científicos é difícil de compreender para a maioria das pessoas.

Os resultados do inquérito, realizado pela Spirituc para a AstraZeneca Portugal, foram apresentados num evento que celebrou os 25 anos da farmacêutica.

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