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Mercadona e Lidl ganham terreno com subida da inflação

Estudo da Centromarca e Kantar analisou retalho alimentar em Portugal nos últimos nove meses. “Do valor ganho pela Mercadona, 50% é retirado a outros retalhistas com lojas por perto”, afirma Marta Santos, diretora de Clientes e Analítica da Kantar Portugal ao Jornal Económico.
27 Outubro 2023, 08h00

O comportamento dos consumidores nos super e hipermercados ao longo deste ano confirma que a inflação alterou o carrinho de compras dos portugueses. O mercado do sortido curto – que abrange Aldi, Lidl e Mercadona – subiu 2,9% até setembro e registou-se uma quebra do lado dos retalhistas designados convencionais, como Sonae, Jerónimo Martins, ITMI – holding do grupo Os Mosqueteiros, que detém o Intermarché – e Auchan, que caiu em conjunto 1,8%.

A conclusão é de um novo relatório da Kantar e da Centromarca, enviado ao Jornal Económico (JE), onde se verifica também que o gasto médio por compra online se encontra nos 41,16 euros, dois euros menos do que em 2019.

É importante ressalvar que a aposta nas marcas próprias (MDD) não gera recuperação de fidelização, tráfego e valor da cesta, porque essas empresas também sofrem com o impacto da redução do sortido (oferta nas prateleiras) e das opções de compra. A única exceção à regra é a espanhola Mercadona, que tem conseguido gerir uma estratégia de baixo peso das marcas de fabricante.

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