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Portugueses estão a recorrer mais ao comércio tradicional para fazer compras de Natal

As conclusões do estudo do Observador Cetelem indicam “uma mudança face aos resultados de anos anteriores, com 48% dos portugueses a afirmar que fará compras nestes estabelecimentos”. Este resultado significa uma subida de 12% face ao Natal do ano passado.
Cristina Bernardo
18 Dezembro 2017, 11h41

Os portugueses estão a recorrer mais ao comércio tradicional, este ano, para fazer as suas compras de Natal. A conclusão, hoje divulgada, é do Observador Cetelem Natal 2017.

“Depois de uma forte quebra em anos anteriores, em 2017 os portugueses poderão recorrer mais ao comércio tradicional para fazer as suas compras de Natal. Super e hipermercados mantêm expressão entre os consumidores nacionais, assim como os centros comerciais, que continuam a ser os espaços de comércio preferidos pelos portugueses. Os portuenses são mais apreciadores do comércio tradicional do que os lisboetas. Já por regiões, o centro do país é onde estes estabelecimentos têm maior procura”, referiu o Cetelem em comunicado.

Acrescentou que as conclusões do estudo do Observador Cetelem indicam “uma mudança face aos resultados de anos anteriores, com 48% dos portugueses a afirmar que fará compras nestes estabelecimentos. Este resultado representa mais 12% que em igual período do ano transacto”.

“Ainda assim, os centros comerciais continuam a ser os espaços de eleição dos consumidores nacionais para fazer compras de Natal, reforçando a sua posição enquanto local preferencial para compras, de acordo com 90% dos inquiridos”, concluiu.

O Observador Cetelem concluiu ainda que, no Natal, as compras online são “residuais”, com apenas 1% dos portugueses a afirmar que vai comprar uma prenda pela Internet. “Os produtos mais comprados neste canal serão vestuários, brinquedos, perfumes ou livros, e prevê-se um gasto médio na ordem dos 85 euros”, explicou.

O estudo Observador Cetelem Natal 2017 foi desenvolvido em colaboração com a Nielsen. Consistiu em 600 inquéritos realizados por telefone, a pessoas residentes em Portugal continental, de ambos os sexos, com idades entre os 18 e os 65 anos, entre os dias 23 de setembro a 6 de outubro.

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