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Portugueses impulsionaram turismo nacional em julho. Algarve e Madeira foram destinos de eleição

Apesar do Algarve ter acumulado o maior número de turistas, foi na Madeira que se registou o maior aumento de dormidas face a julho de 2019. Dados do INE indicam no entanto que os valores continuam inferiores aos de pré-pandemia.
14 Setembro 2021, 11h12

O sector do alojamento turístico registou 1,6 milhões de hóspedes e 4,5 milhões de dormidas em julho de 2021, o que compara com um milhão hóspedes e 2,6 milhões de dormidas em julho de 2020.

De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta terça-feira, os níveis atingidos em julho de 2021 continuam , no entanto, abaixo dos níveis pré-pandemia, tendo diminuído o número de hóspedes e de dormidas, -42,5% e -45,0%, respetivamente.

Comparando ainda com julho de 2019, observa-se um crescimento de 6,4% nas dormidas de residentes e um decréscimo de 67,6% nas dormidas de não residentes. Segundo o INE, a maior concentração de dormidas registou-se no Algarve com 34,5% das estadias durante o mês de julho, seguindo-se o Norte (15,5%), a Área Metropolitana de Lisboa (14,6%) e a Região Autónoma da Madeira (12,1%).

Apesar de o Algarve ter acumulado o maior número de turistas, foi na Madeira que se registou o maior aumento face a julho de 2019, tendo subido 60,2%. A tendência também se verificou na Região Autónoma dos Açores, que acumulou mais 26,3%), seguindo-se do Algarve (19,3%) e, por fim, o Alentejo (13,1%).

Alojamentos turísticos encaixaram mais de 520 milhões de euros em julho

De acordo com os dados fornecidos pelo INE, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 296,9 milhões de euros no total e 223,4 milhões de euros relativamente a aposento. Comparando com julho de 2019, os proveitos totais diminuíram 44,5% e os relativos a aposento decresceram 46,7%.

O INE explica que este decréscimo é sustentanto pela  “diminuição do número de dormidas neste mês (-45,0%) e, por outro, a diminuição do rendimento médio por quarto ocupado (-6,5%)”.

Entre janeiro e julho de 2021, e considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), o INE contabilizou 5,8 milhões de hóspedes e 14,8 milhões de dormidas, correspondendo a variações de -1,2% em ambos, face ao mesmo  período de 2020.

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