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Portugueses vão construir sete centrais solares em Angola. Investimento supera 500 milhões

As centrais vão ter uma potência de 370 megawatts e deverão entrar em operação nos próximos dois anos e meio.
12 Novembro 2020, 17h33

O grupo português MCA vai liderar um consórcio com o objetivo de construir sete centrais solares em Angola, anunciou hoje a empresa em comunicado.

As centrais vão contar com uma potência de 370 megawatts (MW), num total de um milhão de painéis solares. O projeto tem um valor total de 523 milhões de euros.

Os projetos deverão entrar em operação nos próximos dois anos e meio, com o consórcio a contar com parceiros de outros países como Suécia, Holanda, Estados Unidos ou Coreia do Sul.

“É energia suficiente para servir 2,4 milhões de pessoas, num território com carências no abastecimento e no acesso à rede pública, sobretudo em meios rurais. Centenas de angolanos que vivem em zonas isoladas vão ter energia pela primeira vez, com a particularidade de se tratar de energia limpa, evitando a emissão de 935.953 toneladas de CO2 por ano”, segundo o comunicado.

Segundo a empresa, o grupo MCA é a “principal entidade do consórcio que desenvolveu todo o projeto MCA Solar Angola, desde a componente tecnológica à financeira, passando pela certificação, de acordo com padrões internacionais de impacto ambiental e social”.

O projeto MCA Solar Angola é o “maior programa integrado, público, de intervenção em energias renováveis na África Subsaariana. Foi concebido com a ambição de gerar um impacto ambiental, social e económico positivo em Angola e vai marcar o futuro da energia sustentável naquele país”, segundo a empresa.

O grupo MCA, sediado em Guimarães, conta com mais de 2.000 trabalhadores e está presente em mais de países em 17 setores de atividade.

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