Christine Ourmières-Widener, que assumiu a liderança da Air Caraïbes e da French Bee, detidas pelo grupo familiar Dubreuil, há apenas um ano e meio, enfrenta atualmente uma situação complicada. Jean-Paul Dubreuil, o fundador do grupo, com 80 anos, terá demonstrado descontentamento em relação à gestão das companhias áereas sob a direção da antiga CEO da TAP.
A notícia é da franceinfo com base num artigo do jornal Challenges, que aponta para desavenças em relação à gestão e aos resultados das companhias como as principais razões para a possível separação da sua líder, Christine Ourmières-Widener.
Entre os principais problemas apontados, destaca-se o declínio da pontualidade e da eficiência do serviço ao cliente da Air Caraïbes, que perdeu 56 posições em um ano. Além disso, fontes contactadas pelo jornal francês indicam que a estratégia económica de Ourmières-Widener, marcada por despesas elevadas e receitas insuficientes, poderá estar debaixo de críticas.
Tensões pessoais com a filha de Jean-Paul Dubreuil, que até agora era responsável pela comunicação, pelo serviço a bordo e pelos assuntos comerciais, poderão também ter contribuído para o clima tenso que se vive dentro do grupo. No entanto, a empresa esclarece que não há qualquer decisão de afastar Ourmières-Widener.
De relembrar que Christine Ourmières-Widener, depois de ter sido destituída do cargo de administradora da TAP, foi nomeada para liderar as duas companhias em julho de 2023, sucedendo a Marc Rochet, que ocupou o cargo durante 20 anos.
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