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Praça portuguesa negoceia em alta, impulsionada por BCP e Galp

PSI 20 soma 0,39% para 5.260,30 pontos.
18 Março 2019, 09h06

O principal índice bolsista português soma 0,39%, para 5.260,30 pontos, esta segunda-feira, em linha com as principais congéneres europeias aquando da confirmação de negociações para a fusão dos gigantes da banca alemã, Deutsche Bank e Commerzbank. Em Lisboa, os ganhos do PSI 20 são impulsionados pelo BCP (1,14%), Galp (1,12%) e Ibersol (2,02%).

“Os mercados de ações europeus iniciam esta segunda-feira em alta, dando continuidade ao otimismo que marcou a semana passada”, de acordo com a análise do Mtrader do Millennium BCP, Ramiro Loureiro. “A revisão em alta do rating de Portugal, a confirmação de conversações de fusão entre Deutsche Bank e Commerzbank e a possibilidade da OPA da CTG à EDP ser chumbada nos EUA” são, para Ramiro Loureiro as condicionantes da sessão bolsista de hoje.

A Standard & Poor’s reviu em alta a notação financeira de Portugal, pelo facto de em 2018 o excedente orçamental primério de perto de 3% do PIB ter sido “um dos mais elevados da zona euro e da OCDE, colocando o rácio da dívida pública no PIB numa firme trajetória descendente”. Ainda assim, a agência alerta para o risco de baixar o rating “se os recentes progressos sobre a dívida pública estagnarem ou se as reformas que ajudaram à flexibilidade do mercado de produto e do mercado de trabalho de Portugal forem revertidas”, segundo o Diário da Bolsa do BPI.

A influenciar o PSI 20 está também a notícia do Jornal Económico, de 15 de março, que a administração Trump vai chumbar a OPA da China Three Gorges nos EUA. Segundo o embaixador norte-americano em Portugal, George Glass, caso os chineses insistam na OPA, o regulador para o investimento estrangeiro “tem o poder” para desmantelar a EDP nos EUA. Na primeira hora da sessão bolsista, a EDP negoceia ‘flat’, para 3,31 euros.

Outro destaque do PSI 20 são os títulos da Galp Energia que crescem 1,12%, para 14,4 euros. A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva conseguiu a aprovação do acordo de individualização da produção na Bacia de Santos no Brasil, por parte da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A petrolífera já comunicou essa aprovação à Comissão do Mercado de valores Mobiliários, estando em causa a jazida compartilhada de Lula submetido pelo consórcio BM-S-11, junto com a Petrobras por parte da área da Cessão Onerosa (CO) e a Pré-Sal Petróleo (PPSA), em representação do Estado Brasileiro por parte da jazida compartilhada que não se encontra contratada.

A Galp, através da sua subsidiária Petrogal Brasil, detém uma participação de 10% no consórcio que desenvolve o bloco BM-S-11.

A pesar no otimismo dos investidores europeus, nas principais congéneres europeias, que também influencia a tendência nacional, está a fusão do Deutsche Bank e Commerzbank. Ambas as instituições bancárias confirmaram este fim de semana que iniciaram formalmente as negociações, com vista à fusão dos seus nbolsaegócios. A concretização desta fusão poderá criar o quarto maior banco europeu.

[Dados das 8h28]

 

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