Há um ponto que não pode ser esquecido: os seus stakeholders, incluindo os seus colaboradores, conferem uma prioridade crescente às questões da sustentabilidade. Assim, a política de Recursos Humanos não pode estar desligada das incontornáveis práticas de ESG.
As três áreas que compõem a sigla ESG — Environmental, Social e Governance — revelam-se cada vez mais centrais na reputação e no desempenho financeiro das empresas.
O ‘E’, que figura em primeiro lugar, tem-se imposto como o aspeto mais valorizado, sobretudo devido à urgência na redução da pegada ecológica e das emissões de gases com efeito de estufa. Por sua vez, o ‘G’, a última letra da sigla das práticas de ESG, ainda apresenta algum protagonismo, mas inferior. Neste caso, falamos da forma como as empresas e organizações se gerem, abordando questões como a prestação de contas, a transparência ou a responsabilidade corporativa.
No meio, a letra ‘S’ representa a componente social. Esta tem conquistado relevância no âmbito das práticas de ESG, à medida que temas como a diversidade, a equidade ou a inclusão começam a ocupar a agenda. Todavia, inclui mais do que isso.
A abrangência do ‘S’ não fica pelas questões da diversidade, da equidade ou da inclusão. Quando olhamos para a componente social desta equação, também se ponderam as medidas de apoio ao bem-estar dos colaboradores. Trata-se de um tema que ganhou pertinência com a pandemia e que é cada vez mais valorizado.
“Os líderes percebem que o bem-estar físico e mental das suas pessoas tem um impacto direto no desempenho da organização”, lê-se no relatório Well-being: A new cornerstone for
ESG strategy and reporting, assinado pela Deloitte. Como tal, este passou de um tema “simpático” de abordar para uma área que é imprescindível acompanhar e avaliar com rigor.
No fundo, importa trabalhar os três ‘W’, que constituem os pilares de uma cultura de bem-estar, enquadrada nas práticas de ESG, a saber:
Empresas que trabalhem nestas frentes e que evidenciem um propósito, ou seja, que conectem as suas funções ao seu papel no mundo (a sua razão de existir), conferem relevo às práticas de ESG. Ao mesmo tempo, investem no seu capital reputacional e criam vantagens competitivas, tão importantes na hora de atrair e reter talento.
De acordo com o estudo ESG as a workforce strategy, da Marsh & McLennan Advantage, as organizações com políticas de ESG na sua agenda melhoram a sua imagem e, consequentemente, conseguem atrair talento. Uma conclusão consubstanciada pelos dados do estudo, já que as “empresas com trabalhadores altamente satisfeitos têm, em média, pontuações de ESG 14% mais elevadas do que a média global”.
À medida que os Millennials e a Geração Z vão dominando o mercado de trabalho, a tendência revela-se clara: o peso das práticas de ESG tornar-se-á ainda mais crucial na atração e na retenção de talento. Afinal, estas são gerações que concedem uma importância profunda aos temas ambientais e sociais.
Rui Rocheta
Regional Head LATAM, Ibéria e Turquia da Gi Group Holding
Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a Gi Group.
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