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“Precisamos que a TAP olhe para as agências de viagens como um parceiro”, diz associação

Em entrevista exclusiva ao Jornal Económico, Maria Madalena Fernandes, presidente de uma associação do sector das agências de viagens surgida no meio da pandemia, lança críticas às medidas de apoio às empresas implementadas pelo Governo de António Costa.
3 Outubro 2021, 17h00

A Associação de Sócios Gerentes de Agências de Viagens e Turismo (ASGAVT) surgiu em plena pandemia, tendo sido formalmente constituída a 28 de setembro de 2020. No rescaldo de um sector económico afetado como poucos pela razia da Covid-19, Maria Madalena Fernandes, presidente desta recém-criada associação, que relata quebras de faturação de cerca de 70% no sector devido à pandemia, é muito crítica em relação às medidas criadas pelo Governo para apoiar esta atividade económica. Edefende mesmo que teria sido melhor decretar o fecho das agências de viagens.

Em 2019, no período pré-Covid, qual foi o volume de negócios gerado pelo universo de empresas representado pela ASGAVT?
Em 2019, a ASGAVT não tinha ainda sido constituída, contudo, nesse ano. o volume de negócios dos nossos atuais associados rondou os 120 milhões de euros.

Qual foi e está a ser o impacto da Covid-19 na atividade do universo de empresas representado pela ASGAVT?
O impacto foi enorme, as perdas ascenderam a mais de 95% durante muitos meses uma vez que para além de não existir faturação, pois estávamos em estado de emergência e com as fronteiras fechadas, tivemos também de efetuar as devoluções respetivas aos nossos clientes, mesmo não o tendo recebido dos fornecedores.

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