Os preços das casas mais caras registaram um aumento de 41% na Madeira em maio, face ao período homólogo de 2024 e com o Funchal a ser a cidade com o percentil 90 mais elevado, que se traduziu num valor da habitação superior a 1,6 milhões de euros. “Este aumento está associado à crescente procura internacional por imóveis de luxo, sobretudo por parte de compradores estrangeiros que valorizam o clima e a segurança”, diz, ao JE, Ruben Marques, porta-voz do ‘idealista’, portal responsável pela divulgação destes dados.
O responsável explica que a contribuir para esta subida de preços no segmento alto está a limitação da oferta em zonas premium. Quem também registou aumentos expressivos entre as capitais de distrito, foi Portalegre, que teve a maior subida com 52%, seguindo-se Beja (50%), mas, apesar disso, os valores absolutos das casas mais caras continuam entre os mais baixos do país, com limiares de entrada no percentil 90 situados entre os 350 mil e 450 mil euros.
“Isto torna estas cidades mais acessíveis para investidores ou compradores que procuram alternativas mais económicas ao mercado tradicional de luxo”, afirma Ruben Marques.
A nível nacional, os preços das casas mais caras registaram um aumento de 17%, o que faz com que as habitações no percentil 90 comecem a ser vendidas por 995 mil euros. Além da ilha da Madeira destacam-se as subidas na ilha de São Miguel (33%), Faro (25%), Portalegre (22%), Beja (20%) e Santarém (20%).
Dentro das casas com preços superiores a um milhão de euros, surgem ainda Lisboa (1,547 milhões de euros), Faro (1,5 milhões de euros) e o Porto (milhão de euros).
Com valores inferiores a um milhão de euros encontram-se Ponta Delgada e Setúbal (ambas com 850 mil euros), Viana do Castelo (650 mil euros), Évora (645 mil euros), Aveiro (620 mil euros), Braga (600 mil euros), Coimbra (580 mil euros), Leiria (550 mil euros) e Santarém (530 mil euros).
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