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Preço das casas mais caras subiu 6,5% num ano

Os preços das casas de luxo na Madeira subiram muito acima do mercado. Enquanto que os preços destes imóveis subiu 6,5% em termos anuais, a Madeira viu os preços acelerarem 21,7% no mesmo período.
25 Junho 2024, 09h20

As casas mais caras à venda no mercado português, conhecidas por fazerem parte do percentil 90, viram o seu preço aumentar em abril em relação ao ano passado. Em termos homólogos, estas habitações virem o seu preço disparar 6,5% no quarto mês do ano, numa subida equivalente à registado pelo conjunto do mercado, na ordem dos 6,4%.

A análise do idealista mostra que foi na ilha da Madeira que os preços mais subiram neste ano. A ilha portuguesa no Atlântico viu os preços acelerarem 21,7% entre abril de 2023 e 2024. 

No ranking dos distritos de aumento das casas mais exclusivas, seguem-se Castelo Branco (19,2%), Beja (16,5%), Portalegre (14,8%), Guarda (13,1%), Viseu (12,7%), Faro (11,3%), Leiria (9%), Santarém (8,4%) e Coimbra (6,5%). Por sua vez, as menores subidas foram na ilha de São Miguel (5,6%), Viana do Castelo (5,6%) Lisboa (5%), Setúbal (5%), Vila Real (3,3%), Porto (3,1%), Bragança (2,2%) e Aveiro (1%). Em apenas dois distritos, o preço dos imóveis mais caros caiu: Évora (-4,2%) e Braga (-4,3%).

 Numa análise mais geral, o idealista aponta que as casas mais exclusivas tiveram aumentos mais significativos em cinco dos 20 distritos analisados. A maior diferença registou-se em Castelo Branco, onde o preço cresceu 9,9%, enquanto o mercado do percentil 90 cresceu 19,2%. Seguem-se Guarda (7,8% do mercado e 13,1% do percentil 90), Beja (12,5% do mercado e 16,5% do percentil 90), Faro (7,7% do mercado e 11,3% do percentil 90) e Portalegre (12,5% do mercado e 14,8% do percentil 90).

Do lado oposto encontra-se Viseu, onde as casas mais caras aumentaram abaixo da subida do mercado. Assim sendo, o mercado subiu 16,7%, enquanto estes imóveis apenas cresceram 12,7%. Seguem-se Viana do Castelo (com 9,6% do mercado e 5,6% do percentil 90), Porto (6,5% do mercado e 3,1% do percentil 90), ilha de São Miguel (8% do mercado e 5,6% do percentil 90), Santarém (10,7% do mercado e 8,4% do percentil 90), Leiria (11% no mercado e 9% no percentil 90), Setúbal (6,8% no mercado e 5% no percentil 90), Vila Real (4,7% no mercado e 3,3% no percentil 90) e Aveiro (2,4% no mercado e 1% no percentil 90).

No distrito de Braga, o preço do mercado manteve-se estável (0,5%), enquanto o valor das habitações mais exclusivas diminuiu 4,3%. A diferença na evolução de preços no mercado residencial (no seu conjunto) e nas habitações no percentil 90 foi quase nula na ilha da Madeira (21,7% em ambos), Lisboa (4,9% no mercado e 5% no percentil 90) e Bragança (2,1% no mercado e 2,2% no percentil 90).

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