Os preços das rendas das casas para arrendar aumentaram 9,1% no mês de julho, com o arrendamento a fixar-se num custo de 16,3 euros por metro quadrado (m2) em termos homólogos. Também em termos trimestrais se observou uma subida, na ordem dos 1,6%, de acordo com os dados recolhidos pelo portal idealista.
Desta forma, as rendas voltaram a atingir um novo máximo, depois do crescimento para 16,2 euros/m2 no mês passado, quando se fixaram no valor mais elevado dos últimos cinco anos. Considerou o portal imobiliário que o aumento observado na oferta “não foi suficiente para responder à alta procura existente no país”.
No período em análise, a cidade de Coimbra foi a que verificou o maior aumento dos preços do arrendamento, numa subida de 18,3%. Seguiu-se Viseu (14,3%), Faro (13,7%), Porto (12,3%), Braga (11,9%) e Castelo Branco (11%). Também Setúbal (8,4%), Lisboa (8,1%), Leiria (7,6%), Funchal (5,2%), Aveiro (4,4%) e Santarém (4,2%).
Em sentido contrário, apenas duas cidades registaram quebras no preço das casas para arrendar: Évora (-3%) e Viana do Castelo (-1,5%).
No entanto, Lisboa continua a ser a capital onde é mais caro arrendar habitação, com o metro quadrado a situar-se nos 21,7 euros. Porto (17,4 euros/m2) e Funchal (14,1 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares. As cidades mais económicas são Castelo Branco (6,5 euros/m2), Viseu (7,3 euros/m2), Viana do Castelo (8,1 euros/m2), Leiria (8,2 euros/m2), Santarém (8,3 euros/m2) e Braga (9,1 euros/m2).
Num análise aos distritos, o idealista evidencia que os preços desceram em quatro distritos no último ano, quando analisados 17 distritos e ilhas: Viana do Castelo (-4,4%), Vila Real (-3,7%), Évora (-2,4%) e ilha da Madeira (-0,7%). Por outro lado, Beja foi o distrito que mais viu os preços dos arrendamentos subirem, na ordem dos 16,4%, enquanto Viseu viu os arrendamentos crescerem 15,8% e Castelo Branco em 14,2%.
No mesmo sentido, Lisboa continua a ser o distrito em que é mais caro para pagar rendas, com o preço a aproximar-se dos 20 euros/m2, situando-se nos 19,9 euros/m2 em julho. Seguem-se Porto (15,4 euros/m2), Faro (14,4 euros/m2), ilha da Madeira (13,6 euros/m2), Setúbal (12,9 euros/m2), Coimbra (10,6 euros/m2) e Évora (10,2 euros/m2).
Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (seis euros/m2), Vila Real (6,3 euros/m2), Castelo Branco (7,1 euros/m2) e Viseu (7,4 euros/m2).
A mesma análise, desta vez por regiões, mostra que os preços subiram em cinco regiões: Norte (12,6%), Centro (11%), Grande Lisboa (8%), Algarve (5,1%) e Alentejo (4,3%). A Grande Lisboa mantém-se como a região mais cara, com 19,3 euros/m2, enquanto o Centro é a região mais barata, nos 9,3 euros/m2.
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