A OPEP anunciou um aumento na produção de petróleo pelo segundo mês consecutivo. A informação, avançada no sábado, envolve um acréscimo de 411 mil barris, em junho. Em consequência, os preços estão em mínimos de quatro anos.
O preço dos futuros de Brent e crude estão a cair mais de 1% nesta segunda-feira, em reação ao anúncio, de tal modo que o barril está a ser negociado perto dos 60 e 57 dólares respetivamente. O motivo passa pelo aumento ser superior ao que era apontado pelas expetativas, a par da guerra comercial, que despoleta receios sobre o comportamento da economia global.
De acordo com fontes consultadas pela “Reuters”, a Arábia Saudita está a pressionar a OPEP em prol da aceleração da oferta, em função de Iraque e Cazaquistão (também eles membros da mesma organização) estarem a incumprir as quotas de produção que lhes foram atribuídas.
Recorde-se ainda que Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, já demonstrou o desejo de ver a oferta aumentar. A somar a isto, a própria OPEP fez saber, no passado recente, que espera uma contração ao nível da procura em 2025 e 2026.
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