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Preço dos prédios acima dos 500m2 em Lisboa cresceu 34% num ano

O valor das habitações superiores a 500m2 é atualmente de 2.915 euros/m2, face aos 2.173 euros/m2, no período acumulado de 12 meses até ao segundo trimestre de 2019. Campolide é a freguesia mais cara com as transações a registarem um preço médio de 4.246 euros/m2.
22 Novembro 2019, 10h40

Os prédios com mais de 500 metros quadrados (m2) em Lisboa foram vendidos a um preço médio de 2.915 euros/m2, segundo os dados divulgados esta sexta-feira, 22 de novembro, pelo SIR-Reabilitação Urbana da Confidencial Imobiliário (CI), que abrange 17 freguesias centrais de Lisboa.

Este valor representa uma subida de 34% no período acumulado de 12 meses até ao segundo trimestre de 2019, face aos 2.173 euros/m2 que tinham sido registados no período homólogo de 2018.

Campolide é a freguesia mais cara para este tipo de habitações, com as transações a registarem um preço médio de 4.246 euros/m2, seguida por Belém com um preço de 4.071 euros/m2. Nota ainda para as freguesias de Santo António, Santa Maria Maior e Estrela, onde os preços de venda de prédios acima dos 500m2, durante o período em análise, variaram entre os três mil euros e os 3.900 euros/m2.

De acordo com a CI este aumento de preços “foi transversal a praticamente todas as freguesias”, sendo que Alvalade, que registou 2.542 euros/m2, e Alcântara (2.394 euros/m2), notaram uma quebra de mil euros/m2 em ambas as freguesias, em relação ao ano anterior.

Em relação à procura, as freguesias de Santo António, Arroios, Avenidas Novas, Santa Maria Maior e Estrela continuam a ser os principais destinos de investimento, com quotas de 14% a 9% das vendas de prédios desta dimensão no último ano. No entanto, são as freguesias do Areeiro, Alvalade, Penha de França, Ajuda e Campolide que verificam os maiores crescimentos na transação de habitações superiores a 500m2 entre o segundo trimestre de 2018 e o mesmo período de 2019, com crescimentos acima dos 50%.

Em termos gerais, o número de vendas de prédios com mais de 500m2 desceu cerca de 9% no total do território coberto pelo SIR-Reabilitação Urbana, com descidas sempre acima dos 16% nas diferentes freguesias.

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