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Preço médio das rendas subiu perto de 2% em setembro

Viana do Castelo, Viseu, Porto e Aveiro foram os distritos que apresentaram a maior variação no preço médio. Em sentido inverso, Bragança registou a maior quebra no preço médio de arrendamento face ao mês de agosto, de acordo com os dados do portal Imovirtual.
21 Outubro 2020, 13h52

O preço médio das rendas em Portugal verificou um aumento de 1,74% em setembro, em relação ao mês anterior, passando dos 1.032 euros, para os 1.050 euros, segundo os dados publicados pelo portal imobiliário Imovirtual esta quarta-feira, 21 de outubro.

Sem surpresas, Lisboa continua liderar a lista de distritos mais caros com as rendas a chegarem aos 1.355 euros em setembro, verificando um ligeiro crescimento de 0,67% face ao mês de agosto, onde os valores eram de 1.346 euros.  Os distritos de Viana do Castelo (5%), Viseu (3,64%), Porto (3,14%) e Aveiro (3,03%) foram aqueles que apresentaram a maior variação no preço médio no mês em análise.

Em sentido inverso, Bragança (-20%) com 373 euros registou a maior quebra no preço médio de arrendamento face ao mês de agosto. Além de Bragança, Portalegre, Guarda, Bragança e Castelo Branco, com 310 euros, 331 euros, e 395 euros, respetivamente, foram os outros distritos onde o preço caiu de forma mais acentuada.

Se olharmos para a variação homóloga de 2019 no arrendamento verificou-se um decréscimo de 7% ao passar de 1.129 mil euros em setembro de 2019 para os 1.050 euros de setembro de 2020.

Comprar casa em Lisboa custa em média 536 mil euros 

No que diz respeito ao preço médio de habitação para compra, setembro fixou-se nos 339.680 mil euros, enquanto em agosto tinha sido 339.799 mil euros, uma descida de 0,04%. O distrito mais caro para comprar casa em Portugal continua a ser Lisboa, onde a média ronda os 536 mil euros, tendo registado uma descida de 0,49% face ao mês de agosto.

Os restantes distritos com preços mais elevados para compra são Faro (443.765 mil euros), a Região Autónoma da Madeira (315.775 mil euros) e o Porto (306.659 mil euros). Contudo, Portalegre foi o distrito com o maior aumento mensal (3,98%) ao passar de 113.469 mil euros em agosto para os 117.987 mil euros em setembro, seguido de Beja (2,96%), Santarém (2,95%) e Viana do Castelo (2,65%).

Olhando para a variação homóloga de 2019 na venda de imóveis, registou-se uma subida de 4,87% passando dos 323.894 euros para 339.680 euros.

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