O Imovirtual divulgou, no seu barómetro mensal sobre a evolução dos preços médios de arrendamento e venda em Portugal, incluindo as regiões autónomas, com dados de abril de 2025, que os valores praticados mantêm uma tendência de subida.
De acordo com o documento, o valor médio dos imóveis para arrendar em Portugal subiu para 1.300 euros em abril, refletindo uma valorização de 8% em relação ao ano anterior e um aumento de 4% face ao mês anterior.
No Norte, os preços de arrendamento registaram aumentos significativos em alguns distritos. Guarda destacou-se com um aumento mensal de 10%, passando de 500 euros para 550 euros, o que representa uma variação anual de 38%. Vila Real também teve uma subida de 9%, atingindo os 600 euros, enquanto o Porto viu um aumento mensal de 4%, passando de 1.150 euros para 1.200 euros. Outros distritos, como Braga, Bragança, Aveiro e Viana do Castelo, mantiveram-se estáveis.
Na região Centro, a situação foi maioritariamente estável, com Lisboa a registar uma exceção, com um aumento mensal de 3% para 1.750 euros, o valor mais elevado do país. Leiria manteve-se nos 850€, com um crescimento anual de 21%.
O Sul apresentou contrastes significativos. Faro destacou-se com um aumento anual de 61%, passando de 805 para 1.300 euros, tornando-se a zona mais cara para arrendar fora da Grande Lisboa. Beja também subiu 16%, atingindo 750 euros, embora tenha uma quebra homóloga de 17%. Évora viu uma descida mensal de 6%, fixando-se nos 850 euros, enquanto Portalegre manteve a tendência de valorização com aumentos mensais e anuais.
Já o preço médio de venda a nível nacional subiu para 397.000 euros em abril de 2025, um aumento de 2% em relação a março e de cerca de 20% face ao mesmo mês do ano anterior.
No Norte, os preços de venda mantêm uma trajetória de crescimento estável. O Porto subiu para 389.900 euros, com um aumento de 3% mensal e 18% anual. Aveiro, Viana do Castelo e Guarda também apresentaram crescimentos consistentes.
Em Lisboa, o preço médio de venda reforçou a liderança nacional, atingindo 610.000 euros, um aumento de 33% em relação ao ano anterior. Coimbra e Santarém também se destacaram com crescimentos de 21% e 24%, respetivamente.
No Sul, o crescimento foi generalizado, com Évora a subir 4% no mês e 22% no ano, atingindo 250.000 euros. Faro ultrapassou os 500.000 euros, permanecendo como o distrito mais caro do continente, a seguir a Lisboa.
Assim, e de acordo com o barómetro mensal do Imovirtual, o mercado imobiliário português continua a evidenciar desigualdades marcadas entre regiões. O arrendamento demonstra forte pressão em zonas turísticas, como Faro e Madeira, enquanto os distritos do interior norte e centro oferecem alternativas mais acessíveis. Na venda, a valorização é especialmente visível em Lisboa, Faro e nas ilhas, refletindo a procura externa e a escassez de oferta em áreas urbanas.
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