Preços das casas subiram 6,3% em março. Em Beja dispararam 24,1%

Os preços das casas registaram um aumento de 6,3% no mês de março, face ao período homólogo de 2023, com o valor do m2 a fixar-se nos 2.775 euros, segundo os dados revelados pelo ‘idealista’ esta terça-feira.

Analisando as cidades capitais de distrito, o maior aumento verificou-se em Beja (24,1%), seguida de Setúbal (17,9%), Santarém (17,1%) e Ponta Delgada (16,2%), Évora (14,7%), Vila Real (13,6%), Bragança (12,4%), Leiria (11,5%), Portalegre (11,4%), Coimbra (10,2%), Braga (9,7%), Funchal (9,6%), Guarda (7,8%), Viana do Castelo (7,1%), Viseu (5,9%), Faro (5,5%), Porto (4,5%), Castelo Branco (2,4%) e Aveiro (1,9%), com Lisboa a ser o único distrito onde os preços não aumentaram, tendo registado uma ligeira descida de 0,3%.

Contudo, Lisboa continua a ser a cidade mais cara comprar casa, com 5.551 euros/m2, seguindo-se o Porto (3.707 euros/m2), Funchal (3.572 euros/m2), Faro (3.087 euros/m2), Setúbal (2.713 euros/m2), Aveiro (2.542 euros/m2), Évora (2.396 euros/m2), Ponta Delgada (2.077 euros/m2), Coimbra (2.058 euros/m2), Viana do Castelo (2.020 euros/m2), Braga (1.968 euros/m2), Leiria (1.623 euros/m2), Viseu (1.539 euros/m2) e Vila Real (1.428 euros/m2).

Ainda acima dos mil euros/m2 encontram-se Santarém (1.405 euros/m2), Beja (1.127 euros/m2) e Bragança (1.046 euros/m2), ficando abaixo deste valor Castelo Branco (917 euros/m2), Portalegre (890 euros/m2) e Guarda (833 euros/m2).

Em relação aos distritos e ilhas, as maiores subidas observaram-se na ilha do Faial (22,1%), Porto Santo (22,1%), São Miguel (20%), ilha Terceira (19,3%), Portalegre (17,6%), Évora (17,1%), Santarém (17,0%), Beja (14,5%), Castelo Branco (13,1%), Vila Real (12,7%), ilha da Madeira (11,6%), Braga (11,3%), Setúbal (11,3%), ilha do Pico (11,3%), Porto (10,4%), Aveiro (9,8%), Leiria (9,2%), Viseu (7,1%), Coimbra (6,9%), Faro (6,7%), Viana do Castelo (6,1%), Lisboa (5,1%), ilha de Santa Maria (3,5%), Bragança (3,0%) e Guarda (2,0%), com a ilha de São Jorge (-1,4%) a registar a única descida de preços.

Também aqui, Lisboa continua a ser o distrito mais caro para comprar casa, com um valor de (4.211 euros/m2), seguida por Faro (3.543 euros/m2), ilha da Madeira (3.308 euros/m2), Porto (2.848 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.776 euros/m2), Setúbal (2.752 euros/m2), ilha de São Miguel (1.956 euros/m2), Aveiro (1.854 euros/m2), Leiria (1.751 euros/m2), Braga (1.692 euros/m2), ilha do Faial (1.605 euros/m2), ilha do Pico (1.529 euros/m2), Viana do Castelo (1.525 euros/m2), Coimbra (1.507 euros/m2), Évora (1.492 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.462 euros/m2), ilha Terceira (1.399 euros/m2) e Santarém (1.328 euros/m2).

Com valores acima dos mil euros estão Beja (1.226 euros/m2), ilha de São Jorge (1.201 euros/m2), Viseu (1.170 euros/m2) e Vila Real (1.095 euros/m2), ficando já abaixo, Castelo Branco (941 euros/m2), Bragança (903 euros/m2), Portalegre (843 euros/m2) e Guarda (722 euros/m2).

Finalmente, os preços das casas subiram em todas as regiões do país, com a Região Autónoma dos Açores (16,6%) a ter o maior aumento seguida pelo Alentejo (12,1%), Região Autónoma da Madeira (11,6%), Centro (9,1%), Norte (8,7%), Algarve (6,7%) e Área Metropolitana de Lisboa (6,3%).

A Grande Lisboa, com 3.861 euros/m2, continua a ser a região mais cara para comprar casa, seguida pelo Algarve (3.543 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (3.298 euros/m2), Norte (2.346 euros/m2), Alentejo (1.684 euros/m2), Região Autónoma dos Açores (1.682 euros/m2) e Centro (1.562 euros/m2).