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Preços das casas subiram 9,1% e transações 14,5% no último ano

No total, foram transacionadas 156.325 casas, sendo que em conjunto representaram 33,8 mil milhões de euros, mais 20,8% que no ano anterior, enquanto o preço subiu 0,9 pontos percentuais face a 2023.
Casas
21 Março 2025, 11h35

O preço das casas atingiu os 9,1% em 2024, o que significou um ligeiro aumento de 0,9 pontos percentuais face a 2023, tendo os preços das habitações existentes subido 9,7% e das novas 7,5%, segundo os dados do Índice de Preços da Habitação (IPHab) divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira.

No último trimestre de 2024, a variação homóloga do IPHab fixou-se em 11,6%, taxa 1,8 p.p. superior ao trimestre anterior. O aumento dos preços foi mais expressivo nas habitações existentes (12,4%) que nas habitações novas (9,6%).

Em 2024 foram transacionadas 156.325 casas, um aumento de 14,5% face a 2023, sendo que em conjunto representaram 33,8 mil milhões de euros, mais 20,8% que no ano anterior.

No último trimestre de 2024, o valor das habitações transacionadas ascendeu a 10,2 mil milhões de euros, mais 41,8% face ao mesmo período de 2023.

As habitações existentes aumentaram 14,8% e 21,1%, respetivamente, em número e valor transacionado. Relativamente às habitações novas, os crescimentos foram 13,4% em número e 20,0% em valor.

No ano de 2024, o setor das Famílias adquiriu 134.540 habitações, aumento de 15,2%, representando 86,1% do total das transações(mais 0,6 p.p. face ao ano anterior). Em valor, as vendas cresceram 22,3%, para um total de 28,7 mil milhões de euros, 85,0% do total (+1,1 p.p. que em 2023).

A região Norte registou um total de 46.361 vendas e a Grande Lisboa 30 162, representando 49,0% de todas as transações. Estas regiões registaram também os maiores aumentos nas quotas regionais, crescendo 0,6 p.p. e 0,4 p.p., pela mesma ordem. Outras regiões que registaram crescimento nas respetivas quotas regionais foram o Centro, com 24.850 transações (mais 0,2 p.p.), a Península de Setúbal, com 14.944 vendas (mais 0,3 p.p.) e a Região Autónoma dos Açores, com 2 760 transações (mais 0,1 p.p.).

No Oeste e Vale do Tejo e no Algarve as transações ascenderam a 14.384 e 11.184 unidades, respetivamente. Em ambos os casos, representaram decréscimos dos respetivos pesos relativos, de 0,1 p.p., para um total de 9,2%, no Oeste e Vale do Tejo e de -1,2 p.p. no Algarve, fixando-se em 7,2%.

No Alentejo, foram transacionados 7.860 alojamentos, determinando a redução em 0,1 p.p. do peso relativo, para 5,0% do total, enquanto na Região Autónoma da Madeira, as 3 820 vendas de habitações corresponderam a uma quota relativa regional de 2,4%, idêntica à do ano transato.

O valor das transações de habitação na Grande Lisboa atingiu 10,9 mil milhões de euros, representando 32,2% do total, menos 0,1 p.p. que em 2023. Na região Norte, as vendas de alojamentos ascenderam a 8,4 mil milhões de euros, enquanto no Algarve totalizaram 3,7 mil milhões de euros, representando 24,8% e 10,9%, respetivamente.

Estas duas regiões registaram as maiores subidas e descidas nas respetivas quotas relativas, +1,1 p.p. e -2,0 p.p., pela mesma ordem. Na Península de Setúbal, as habitações transacionadas totalizaram 3,2 mil milhões de euros, representando 9,6% do total, mais 0,5 p.p. face ao ano transato.

O Centro, com um valor de 3,1 mil milhões de euros e 9,1% do total, apresentou igualmente um aumento da sua quota relativa (+0,2 p.p.). Seguiram-se, a região Oeste e Vale do Tejo, com um total aproximado de 2,2 mil milhões de euros, e a Região Autónoma da Madeira com mil milhões de euros.

Estes montantes representaram, em ambas as regiões, um incremento nos respetivos pesos relativos regionais, 0,2 p.p. e 0,3 p.p., respetivamente. No Alentejo, as habitações transacionadas contabilizaram 894 milhões de euros, sensivelmente o dobro do registo da Região Autónoma dos Açores (437 milhões de euros).

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