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Preços das casas subiram 7% e transações caíram 4,1% no primeiro trimestre

No período em análise, os preços das casas existentes aumentaram a um ritmo superior ao das habitações novas, 7,6% e 5,5%, respetivamente.
21 Junho 2024, 11h23

Os preços das casas registaram uma subida de 7% no primeiro trimestre de 2024, quando comparados com o período homólogo, de acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira. Face ao trimestre anterior verificou-se uma ligeira diminuição de 0,8 pontos percentuais (p.p.) no preço das casas, sendo que no período em análise, os preços das habitações existentes aumentaram a um ritmo superior ao das habitações novas, 7,6% e 5,5%, respetivamente.

Entre janeiro e março de 2024, foram transacionadas 33.077 habitações, o que representou reduções de 4,1% face ao trimestre homólogo e de 3,1% face ao trimestre anterior. O valor das habitações transacionadas no primeiro trimestre de 2024 atingiu 6,7 mil milhões de euros, menos 1,8% do que em idêntico período de 2023.

Do total das transações, 6.665 respeitaram a habitações novas, o que representa uma redução de 4,4% relativamente ao primeiro trimestre de 2023. As vendas de habitações existentes atingiram as 26.412 unidades, menos 4,0% do que no mesmo período de 2023.

Por comparação com o trimestre anterior, o valor das transações dos alojamentos, no primeiro trimestre de 2024, registou uma redução de 6,2%. Por categoria, o decréscimo no valor das transações das habitações existentes (-6,4%) superou o observado nas habitações novas (-5,7%).

No primeiro trimestre de 2024, os compradores pertencentes ao sector institucional das famílias adquiriram 28.283 habitações, correspondentes a 85,5% do total (85,3% no último trimestre de 2023). Neste período, as transações que envolveram compradores das famílias reduziram-se, em termos homólogos, 3,4% em número e 1,5% em valor, para um total de 5,7 mil milhões de euros.

No primeiro trimestre de 2024, foram transacionadas 9.932 habitações no Norte correspondentes a 30,0% do total, mais 1,2 p.p. face ao período homólogo.

Na Grande Lisboa, transacionaram-se 6.334 unidades, ou seja, 19,1% do total, menos 0,2 p.p. em termos homólogos. O Algarve, com um total de 2.305 vendas, correspondentes a 7,0% do total, foi a região que mais decresceu em termos de quota relativa, menos 1,9 p.p.. No Alentejo e na Região Autónoma da Madeira, foram vendidas 1.630 e 696 habitações, respetivamente, sendo que, em ambos os casos, observaram-se reduções homólogas nas respetivas quotas relativas, -0,2 p.p. e -0,5 p.p., pela mesma ordem.

No trimestre em análise, o valor das habitações transacionadas na Grande Lisboa fixou-se nos 2,2 mil milhões de euros, 32,5% do total, traduzindo-se num acréscimo homólogo de 0,7 p.p.. No Norte e na Península de Setúbal, as habitações transacionadas somaram 1,7 mil milhões de euros e 629 milhões de euros, respetivamente, aos quais corresponderam pesos relativos de 25,1% e 9,3%, pela mesma ordem.

O valor das habitações transacionadas no Algarve ascendeu a 733 milhões de euros, sendo a região onde se observou a maior redução da quota regional (-2,9 p.p.), para um total de 10,9%. No Alentejo, as vendas de alojamentos totalizaram 179 milhões de euros, representando 2,7% do total (-0,2 p.p. em termos homólogos).

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