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Preços das moradias aumentaram 50 mil euros nos últimos 12 meses

Este valor representou uma subida de 12% face a julho de 2022, com o preço médio a fixar-se atualmente nos 421.118 euros, um crescimento de 7% (391.754 euros).
30 Julho 2023, 09h46

O preço médio para comprar uma moradia em Portugal é agora de 456.893 euros, depois de registar um aumento de 12%, equivalente a mais 49.869 euros nos últimos 12 meses, de acordo com os dados revelados pela plataforma ‘imovirtual’.

Em relação às tipologias, as moradias T1 e T2 têm tido um aumento significativo dos preços, tendo subido 19% e 17%, respetivamente.

Por sua vez, a aquisição de um apartamento registou uma subida de 3%, para 372.429 euros, quando comparado com julho de 2022.

A nível geral, os preços das casas subiram 29 mil euros face a julho de 2022, com o preço médio fixar-se  nos 421.118 euros, um crescimento de 7% (391.754 euros).

No segmento do arrendamento, houve um aumento na renda média de 31%, estando 397 euros mais caro, quando comparado com o mesmo período de 2022, com o mês de julho a observar uma subida de 6% para um valor médio de 1.699 euros.

Numa análise mais detalhada, o distrito com o maior aumento do preço médio de venda em julho, face a junho, foi Portalegre (+4%, para 131.127 euros), seguindo-se Viseu (+4% para 206.129 euros) Vila Real (+3% para 194.692 euros) e Beja (+3% para 187.939 euros).

Contudo, foi nas ilhas que existiram os maiores aumentos, Ilha do Pico (8%, que passou de 290. 808 euros para 314. 828 euros), Ilha do Faial (8%, para 195.096 euros) e Ilha do Corvo (4% para 291.372 euros).

No preço das casas, comparado com julho de 2022, o maior aumento foi registado em Beja (+27%), onde os valores subiram de 147.686 euros para 187.939 euros, seguindo-se Castelo Branco (+20%, de 118.307 euros para 141.378 euros), Guarda (+19%, de 103.593 euros para 127.769 euros), Leiria (+19%, de 247.067 euros para 292.891 euros) e Viseu (+17%, de 176.065 euros para 206.129 euros).

No entanto, foi nas ilhas que os valores voltaram a estar mais elevados, Ilha da Graciosa (+74%, de 66.670 euros para 115.974 euros), seguindo-se Ilha de Porto Santo (+59%, de 236.787 euros para 376.906 euros), e Ilha das Flores (+52%, de 143.523 euros para 218.303 euros), com a Évora (-5%) a ser o único distrito que, face a julho do ano passado, registou uma quebra do preço médio de venda.

Guarda (123.769 euros), Portalegre (131.127 euros), Castelo Branco (141.378 euros) e a Ilha da Graciosa (115.974 euros) foram os distritos mais baratos para comprar casa em julho.

Os mais caros foram Lisboa (638.046 euros), Faro (601.727 euros), Funchal (543.241 euros) e Setúbal (415.221 euros).

Face às tipologias, uma moradia continua a ser mais cara em Lisboa (926.544 euros), Faro (868.213 euros), ilha da Madeira (641.172 euros) e Setúbal (581.433 euros), enquanto que Ilha da Graciosa (115.974 euros), Guarda (127.042 euros), Castelo Branco (134.262 euros) e Portalegre (134.820 euros) são os distritos mais baratos.

Em relação aos apartamentos, os valores mais caros são na Ilha do Pico é de (1.750.000 euros), Lisboa (503.005 euros), Ilha da Madeira (462.466 euros) e Faro (416.191 euros). Guarda (111.289 euros), Portalegre (111.289 euros), Bragança (138.181 euros) e Ilha do Faial (74.800 euros) são os mais baratos.

Para arrendamento, Portalegre (+15% para 737 euros) e Viseu (+9% para 733 euros) são os distritos com maior aumento da renda média em julho, face ao mês anterior.

Relativamente às ilhas, estas representam a maior subida, Ilha da Graciosa (+24%), passando de 685 euros para 850 euros e Ilha da Madeira (+13%), 1.203 euros para 1.365 euros.

Por sua vez, a Guarda continua a registar a descida mais acentuada da renda média em julho (-14%), face a junho, descendo para os 368 euros. Segue-se o distrito de Bragança (-5%), onde a renda média se fixa em 465 euros.

Comparativamente com julho do ano passado, existiu uma subida dos valores de arrendamento de forma geral em praticamente todos os distritos, nomeadamente: Portalegre (+106%) que regista o maior aumento da renda média, que passa de 358 euros para 737 euros; Leiria (+62%), passando de 673 euros para 1.092 euros, Lisboa (+38%), passando de 1.738 euros para 2.396 euros, Viseu (+33%) e Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Braga com uma subida de +25%.

Em relação aos distritos em que houve uma diminuição do preço médio de arrendamento, comparado com o período homólogo, Guarda (-24%), Beja (-5%), e São Miguel (-21%) foram os que registaram descidas maiores.

De forma geral, Guarda (368 euros), Bragança (465 euros), Beja (579 euros) e Ilha Terceira (500 euros) são os distritos mais baratos para arrendar casa em julho. Lisboa continua a ser o mais caro, com a renda média acima de dois mil euros (2.396 euros), seguindo-se Faro (1.484 euros), Porto (1.415 euros) e ilha da Madeira (1.365 euros).

Sylvia Bozzo, Marketing Manager Imovirtual & OLX Imóveis, considera que “apesar de termos verificado um aumento de 19% do preço das moradias com tipologia T1, não é onde temos constatado que existe maior procura. Por exemplo, se analisarmos os concelhos de Lisboa e Porto, percebemos que, 74% de quem procura por moradia, utiliza o filtro T4 ou mais”.

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