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Preços dinâmicos nos concertos vieram para ficar, é o pior da nova economia

Entretenimento : Os preços dinâmicos nos bilhetes para os concertos dos Oasis enraiveceram os fãs, que chegaram a pagar quase o triplo do valor – em vez de 160 euros pagaram 420. Legislação portuguesa não permite a flexibilização dos preços, que Álvaro Covões, da Everything is New, considera ser o modelo correto
13 Setembro 2024, 22h15

O recente anúncio do regresso dos Oasis, mais de 15 anos depois do último concerto da banda, motivou uma corrida aos bilhetes para os 19 espetáculos agendados para o próximo ano, que entretanto esgotaram. Mas nem tudo foram boas notícias para os milhares de fãs, ávidos por garantir um bilhete. Depois de várias horas numa fila de espera virtual, muitos foram confrontados com preços bastante mais altos do que aqueles que foram anunciados. De acordo com o The Guardian, bilhetes que custavam originalmente 135 libras (cerca de 160 euros) quase triplicaram o preço e acabaram por ser vendidos por 355 libras (perto de 420 euros).

Os fãs dos Oasis usaram as redes sociais para demonstrar o desagrado e indignação com os preços dos bilhetes, tendo como alvos a banda britânica e a Ticketmaster, empresa responsável pela promoção e bilhética. A razão por detrás desta inflação de preços chama-se dynamic pricing (ver caixa), estratégia que não é permitida em Portugal, como explicou Álvaro Covões, da Everything is New, em conversa com o Jornal Económico.

 

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