Os preços do ouro subiram esta quarta-feira em linha com a sessão anterior, quando subiu 1,5% e ficou à beira de novo recorde histórico depois de ter sido atingido na semana passada.
A procura por ouro tem vindo a subir com a crescente preocupação com a agenda protecionista de Donald Trump e o possível arrefecimento no crescimento económico global.
Assim, os investidores procuram por mais ativos de refúgio como o ouro.
“As tensões geopolíticas persistentes reforçaram ainda mais esta dinâmica. No entanto, esta valorização continua limitada pelo otimismo moderado de que a retórica da administração Trump sobre tarifas seja, acima de tudo, uma tática de negociação e de que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia esteja agora mais próximo de uma resolução diplomática”, disse em comunicado Ricardo Evangelista da ActivTrades.
O responsável aponta que a publicação das atas mais recentes da Fed “poderá trazer maior clareza e influenciar a evolução dos preços do metal precioso no curto prazo”.
“Sinais mais expansionistas por parte dos responsáveis da Reserva Federal, refletindo preocupações com o crescimento e o emprego, podem pressionar os yields, enfraquecer o dólar dos EUA e reforçar a atratividade do ouro, um ativo sem rendimento. Pelo contrário, um foco na inflação e sinais de taxas de juro mais elevadas por mais tempo poderão ter o efeito oposto, pesando sobre os preços do ouro”, acrescentou.
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