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Preços do petróleo descem com possível cessar-fogo em Gaza

Às 11h da manhã de Portugal, o Brent estava a perder 0,40%, fixando o preço do barril nos 77,33 dólares, enquanto o texano WTI desce 0,43% para 73,33 dólares.
petróleo
20 Agosto 2024, 12h50

Os preços do petróleo estão a cair esta semana, numa altura em que Israel aceitou uma proposta para resolver os problemas que impediam um cessar-fogo no Médio Oriente, uma aceitação que aliviou as preocupações com a oferta. Ao mesmo tempo, a fraca economia chinesa tem pesado sobre as perspetivas da procura.

Às 11h da manhã de Portugal, o Brent estava a perder 0,40%, fixando o preço do barril nos 77,33 dólares, enquanto o texano WTI desce 0,43% para 73,33 dólares.

Na passada segunda-feira, o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken, afirmou que que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tinha aceitado uma proposta apresentada por Washington para fazer face aos bloqueios de um possível cessar-fogo em Gaza.

O analista de mercados da IG, Yeap Jun Rong, afirmou à “Reuters”, que “um acordo de cessar-fogo em Gaza parece agora mais provável, o que fez com que os participantes do mercado avaliassem os riscos das tensões geopolíticas na interrupção do fornecimento de petróleo”.

Já as preocupações com a China recaem sobre a fraca economia que o país asiático está a registar. A segunda maior economia do mundo terminou o segundo trimestre com um crescimento abaixo das expectativas, de 4,7%, com os analistas a apontarem que a fraca procura por parte dos consumidores e a redução da despesa pública sejam os principais causadores do fraco crescimento.

Os problemas económicos que o país asiático enfrenta têm pesado no preço dos combustíveis.

Já do lado da oferta há boas notícias, nomeadamente que a Líbia aumentou a sua produção no Sahara, para cerca de 85 mil barris por dia, uma medida que pretende abastecer a refinaria de petróleo de Zawia.

Já nos Estados Unidos as notícias não são tão boas, uma vez que uma sondagem da “Reuters” aponta para uma queda nos stocks de petróleo, na ordem dos 2,9 milhões de barris na semana passada.

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