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Preços mundiais do café atingem máximo de 13 anos

Aumento dos preços está ligado às perspetivas do mercado, especialmente à possibilidade de colheitas fracas no Vietname e na Indonésia durante o ano cafeeiro de 2024/2025, enquanto a do Brasil pode ser menor do que o esperado.
5 Julho 2024, 14h05

Os preços mundiais do café atingiram o nível mais alto dos últimos 13 anos, após um aumento de 8,9% em junho em relação ao mês anterior, informou hoje a Organização Mundial do Café (OIC).

O índice composto de preços atingiu uma média de 226,83 cêntimos de dólar americano (209,49 cêntimos de euro) por libra produzida, equivalente a cerca de 453 gramas.

Entre outros fatores, o aumento dos preços está ligado às perspetivas do mercado, especialmente à possibilidade de colheitas fracas no Vietname e na Indonésia durante o ano cafeeiro de 2024/2025, enquanto a do Brasil pode ser menor do que o esperado.

O café suave colombiano subiu 7,2% em relação ao mês anterior, para 250,39 cêntimos (231,25 cêntimos), e os outros suaves subiram 7%, para 248,39 cêntimos (229,37 cêntimos).

O café natural brasileiro subiu 9,3% em junho, para 229,25 cêntimos por libra (211,72 cêntimos), segundo a OIC, num contexto de subida dos futuros do café nas bolsas de Londres (10,7%) e Nova Iorque (8,4%).

Em maio, as exportações mundiais de café verde em grão totalizaram 10,7 milhões de sacas de 60 quilos, um aumento de 12% em relação ao mesmo mês de 2023.

Por região, as exportações da América do Sul aumentaram 59,6% (5,54 milhões de sacas), as da Ásia e Oceânia diminuíram 39,3% (2,42 milhões), as da África aumentaram 44,8% (1,74 milhões) e as do México (1,74 milhões).

Por região, as exportações da América do Sul aumentaram 59,6% (5,54 milhões de sacas), as da Ásia e Oceânia diminuíram 39,3% (2,42 milhões), as de África aumentaram 44,8% (1,74 milhões) e as do México e América Central aumentaram 0,2% (2 milhões).

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