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Preços na produção industrial aumentam na zona euro e UE. Portugal em sentido contrário

Os preços na produção industrial da zona euro em abril de 2022, em comparação com março de 2022, aumentaram 3,8% nos bens intermediários, 2,7% nos bens de consumo não duráveis e 1% nos bens de capital e bens de consumo duráveis.
2 Junho 2022, 12h03

Em abril de 2022, os preços na produção industrial aumentaram 1,2% e 1,3% face ao mês anterior, na zona euro e União Europeia (UE), respetivamente. Portugal contraria a tendência europeia, sendo um dos quatro países onde os preços apresentam as quedas mais acentuadas, segundo as estimativas do gabinete de estatística europeu, Eurostat.

Os preços na produção industrial da zona euro em abril de 2022, em comparação com março de 2022, aumentaram 3,8% nos bens intermediários, 2,7% nos bens de consumo não duráveis e 1% nos bens de capital e bens de consumo duráveis. Em sentido contrário, o sector da energia regista uma diminuição nos preços de 1,2%.

Na UE, a tendência também se manteve, com os preços na produção industrial a aumentarem 3,9% para bens intermediários, 2,8% para bens de consumo não duráveis e 1% para bens de capital e bens de consumo duráveis, enquanto no sector de energia diminuíram 1,1%.

As maiores descidas mensais dos preços na produção industrial registaram-se na Irlanda (16,4%), Roménia (3,2%), Portugal (2,2%) e Itália (0,3%). Já os maiores aumentos foram observados na Eslováquia (9,3%), Luxemburgo (6,0%) e Bulgária (4,1%).

Na comparação homóloga, face a 2021, os preços na produção industrial aumentaram na zona euro 99,2% no sector energético, 25,1% nos bens intermédios, 11,2% nos bens de consumo não duráveis, 8,5% nos bens de consumo duráveis e 7,2% para bens de capital. .

Na UE, os preços na produção industrial aumentaram 97,2% no sector de energia, 25,4% nos bens intermediários, 12% nos bens de consumo não duráveis, 9,1% nos bens de consumo duráveis e 7,5% nos bens de capital.

Os maiores aumentos anuais registaram-se na Dinamarca e na Irlanda (ambos 62,3%), Roménia (+60,4%) e Bélgica (+52,7%).

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