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Preços proibitivos? Berlim congela preços das casas arrendadas durante cinco anos

Após a reunificação da Alemanha em 1990, os preços dos imóveis em Berlim começaram a subir. A imposição de um teto nos preços das casas para arrendar vai entrar em vigor em 2020 com a duração de cinco anos.
19 Junho 2019, 11h12

O governo regional de Berlim aprovou na terça-feira, 19 de junho, a introdução de um teto máximo sobre o preço dos imóveis que se encontram em arrendamento. Os valores vão ficar congelados assim por um período de cinco anos, em níveis compatíveis com as casas tomadas como referência, noticiou a agência espanhola Efe.

A coligação que lidera o executivo da capital alemã chegou a acordo para implementar a medida que entre em vigor em 2020. Ainda assim, para evitar que os proprietários aumentem as rendas até ao próximo ano, espera-se que o projeto seja retroativo a partir de julho deste ano.

O governo regional de Berlim é liderado pelo social-democrata Michael Müller em coligação com os Verdes e o Die Linke.

Em relação ao resto do país, Berlim era uma cidade que apresentava rendas baixas. No entanto, desde que recuperou o estatuto de capital alemã, após a reunificação em 1990, e com o influxo de novos habitantes, os preços começaram a aumentar para níveis semelhantes aos dos outros centros urbanos.

Durante os últimos anos, à semelhança de Portugal, a evolução dos preços dos imóveis tem aumentado. Estudos estimam que, de 2011 a 2016, os preços tenham subido 40%, sendo que os últimos dois anos apresentaram um aumento anual de 20%.

Esta situação gerou descontentamento entre os habitantes da cidade contra a especulação e abusos imobiliários, sendo uma das principais preocupações destes cidadãos.

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