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Premier League. Proibição de patrocínios de casas de apostas pode significar perdas de 44,5 milhões

Depois de serem banidos os patrocínios de marcas de tabaco ou bebidas alcoólicas, e de terem sido apertadas as regras para os anúncios a casas de apostas durante os jogos, o apertar do cerco à publicidade feita por estas empresas pode dificultar ainda mais a situação financeira dos clubes numa altura em que a proibição de públicos nos estádios promete fazer mossa.
  • Carl Recine/Reuters
30 Outubro 2020, 18h14

Em tempos de pandemia, que significa jogos de futebol sem público por todo o mundo, a possibilidade de serem proibidos os patrocínios de empresas de apostas nas camisolas das equipas profissionais de futebol inglesas poderá significar um rombo perigoso nas finanças destas entidades, realça o portal Soccerex.

A proposta de lei que deu entrada na Câmara dos Lordes em julho representará, caso entre em vigor, menos 40 milhões de libras (44,47 milhões de euros) de receitas para a Liga Inglesa de Futebol, a autoridade responsável pelas ligas profissionais no país. Atualmente, estas empresas de apostas são o patrocinador principal de nove equipas da Premier League e 17 das 24 que compõem o Championship, o segundo escalão.

Depois de terem sido apertadas as restrições à publicidade a plataformas de apostas durante as transmissões dos jogos de futebol, a Soccerex destaca a incoerência da mensagem passada pelas autoridades governativas.

Por um lado, mostram abertura a considerar a proposta da Federação para a retoma progressiva de uma fração dos espetadores em cada estádio, mas por outro querem banir uma das principais fontes de receita dos clubes, provenientes de um setor que, dadas as limitações que trouxe a pandemia, se espera continue a crescer.

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