Vindo da área de química, já que ambicionava ser biólogo marinho, João Rodrigues tem uma grande proximidade com a natureza e em especial com o mar. Formou-se por isso em cozinha e pastelaria na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, apenas com 21 anos.
O chef e o seu Feitoria voltaram a vencer os Prémios de gastronomia Mesa Marcada nas categorias de “Chef” e “Restaurante”, pela sexta vez consecutiva.
À semelhança da última edição, António Galapito e o Prado ficaram em segundo lugar.
Também o Velho Eurico, liderado por Zé Paulo Rocha e Fábio Algarvio, voltou a receber o prémio Mesa Diária, que distingue o melhor restaurante para o dia a dia, à frente do Prado Mercearia e do Tati.
Já quanto ao novo Prémio Especial Bom Sucesso Loja Gastronómica de 2021, o título foi arrebatado pela Comida Independente (Lisboa) que superou a concorrência dos “lobbies” do pão (Isco – Pão e Vinho, The Millstone Sourdough e Gleba) e do queijo (A Queijaria).
Nos prémios que resultam da votação de um júri específico e restrito, o Prémio Especial Chefe de Pastelaria 2021 foi para Carlos Fernandes, do Hotel Azor (Ponta Delgada). Numa votação em que participaram 28 elementos do júri, maioritariamente profissionais de pastelaria, mas também clientes, jornalistas e um ou outro chef de cozinha, todos com uma característica em comum: um gosto particular por doces.
Por sua vez, o Prémio Especial S. Pellegrino/Acqua Panna Escanção do Ano foi para Nádia Desidério, do Belcanto, que reuniu o maior número de pareceres do painel de 37 votantes, composto em grande parte por escanções, mas que incluiu também jornalistas, clientes, produtores e outros profissionais ligados aos vinhos e à restauração.
Já o Prémio Especial Quinta dos Carvalhais Serviço de Sala do Ano foi para o Arkhe, em Lisboa, e para a equipa comandada por Alejandro Chávarro, após deliberação de 20 votantes, do qual fizeram parte, sobretudo, profissionais de sala de restaurantes, bem como proprietários, diretores e gastrónomos.
Além da Loja Gastronómica do Ano, este ano existiram duas novas distinções eleitas por um júri restrito: o Prémio Especial Restaurante Clássico do Ano, onde só poderiam ser votados estabelecimentos com um mínimo de 25 anos de vida e do qual saiu vencedor a Adega de São Nicolau, no Porto; e o Prémio Especial Empresário de Restauração do Ano, que foi para Vasco Coelho Santos, líder do Grupo Euskalduna, também do Porto , eleito pelo mesmo júri foi do Prémio Serviço de Sala.
O reposicionamento do conceito do restaurante Ó Balcão, em Santarém, valeu ao chef proprietário Rodrigo Castelo a subida de 30 lugares na lista (de 42º para 12º), o que o levou a conquistar o Prémio Especial Estrella Damm Destaque do Ano.
De igual modo, foi atribuído ao chef Lucas Azevedo, da Barra de Sushi – Praia no Parque (Lisboa), o Prémio Especial Makro Chefe Revelação do Ano, por ter sido um dos chefes de cozinha presente em lugares cimeiros que mais posições subiu no ranking. Passou de 24º para 12º lugar
Apesar de ter sido de novo um ano de constrangimentos e do surgimento da nova variante de Covid 19 no final último trimestre, 2021 foi um ano diferente e isso espelhou-se na participação do júri. Assim, foram 237 os votantes (+27 do que na edição passada), a maior participação de sempre na lista que deu origem a estes prémios.
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