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Presidenciais: BE e PCP perdem 27.406 votos na Madeira

Os candidatos apoiados por BE e PCP perderam 6.847 e 20.559 votos na região autónoma. O Funchal, capital da Madeira e concelho com maior número de eleitores, representou uma perda de 39% e 52%, para BE e PCP. O PCP em sete dos 11 concelhos da Madeira, teve menos de 100 votos e em dois concelhos teve menos de 1% dos votos.
26 Janeiro 2021, 07h45

Os candidatos apoiados pelo BE e PCP, Marisa Matias e João Ferreira, foram dos principais perdedores das principais, no que diz respeito ao desempenho obtido na Madeira. Em combinado tiveram menos 27.406 votos quando comparados com o ato eleitoral anterior.

O BE manteve o apoio a Marisa Matias. Contudo isso não foi suficiente para convencer o eleitorado da Madeira. Marisa Matias perdeu entre eleições 6.847 votos. Em 2016 tinha conseguido na Madeira angariar 10,06% do eleitorado votante e 11.448 votos, e ficado no quarto posto, atrás de Marcelo Rebelo de Sousa (51,35% e 58.423 votos), Edgar Silva (19,70% e 22.414 votos) e Sampaio da Névoa (11,27% e 12.825 votos).

Em 2021, na Madeira, o desempenho de Marisa Matias ficou por 4,26% e 4.601 votos, tendo ficado no quarto posto, atrás de Marcelo Rebelo de Sousa (72,16% e 77.945 votos), André Ventura (9,85% e 10.642 votos), Ana Gomes (7,88% e 8.510 votos).

Funchal representou 39% da perda do BE

Só no Funchal, capital da Madeira, e concelho com o maior número de eleitores, Marisa Matias perdeu 2.687 votos (39%), ao passar de 9,54% e 4.655 votos para 4,32% e 1.968 votos, apesar de ter mantido o quarto posto entre os candidatos mais votados. Em dois concelhos teve menos de 100 votos (Porto Moniz e Porto Santo).

Quanto aos outros concelhos da Madeira, em Câmara de Lobos a candidata do BE passou de 10,03% e 1.349 votos para 4,35% e 550 votos, na Ribeira Brava passou de 10,01% e 587 votos para 4,35% e 252 votos, na Ponta do Sol de 9,58% e 369 votos para 3,25% e 128 votos, na Calheta de 8,08% e 432 votos para 3,52% e 188 votos, no Porto Moniz de 5,46% e 77 votos para os 3,01% e 44 votos, em São Vicente de 8,84% e 226 votos para 4,10% e 101 votos.

Em Santana a candidata do BE passou de 10,80% e 404 votos para 4,09% e 136 votos, em Machico de 10,04% e 859 votos para 3,83% e 303 votos, em Santa Cruz de 12,49% e 2.258 votos para 4,99%e 862 votos, no Porto Santo de 10,94% e 232 votos para 2,99% e 69 votos.

Funchal foi responsável por 52% da perda do PCP

Já o candidato apoiado pelo PCP teve uma quebra ainda maior. Entre eleições foram perdidos 20.559 votos.

Em 2016, o partido apoiou Edgar Silva, que é madeirense. Edgar Silva conseguiu 19,70% e 22.414 votos, e ficou no segundo lugar, na Madeira, atrás de Marcelo Rebelo de Sousa, que acabou por ser eleito presidente da República (51,35% e 58.423 votos).

Em 2021 o PCP apoiou João Ferreira, que na Madeira ficou com 1,72% e 1.855 votos, e no último posto. Vitorino Silva conseguiu ficar, na Madeira, à frente de João Ferreira com 1,84% e 1.986 votos.

O candidato apoiado pelo PCP, em sete dos 11 concelhos da Madeira, teve menos de 100 votos (Ribeira Brava, Ponta do Sol, Calheta, Porto Moniz, São Vicente, Santana, Porto Santo), e em dois concelhos teve menos de 1% dos votos (Ponta do Sol, Calheta).

No Funchal o candidato apoiado pelo PCP perdeu 10.803 votos (52%), ao passar de 24,04% e 11.729 votos, e o segundo lugar, para os 2,03% e 926 votos, e penúltimo lugar. Atrás de João Ferreira ficou Vitorino Silva com 1,62% e 736 votos.

Nos outros concelhos, em Câmara de Lobos de 16,74% e 2.252 votos para 1,73% e 219 votos, na Ribeira Brava 16,04% e 941 votos para 1,71% e 99 votos, na Ponta do Sol de 11,64% e 448 votos para 0,94% e 37 votos, na Calheta de 11,26% e 602 votos para 0,71% e 38 votos, no Porto Moniz de 9,51% e 134 votos para 1,92% e 28 votos, em São Vicente de 10,68% e 273 votos para 1,26% e 31 votos.

Em Santana de 13,52% e 506 votos para 1,29% e 43 votos, em Machico de 17,41% e 1.490 votos para 1,38% e 109 votos, em Santa Cruz de 20,88% e 3.776 votos para 1,70% e 293 votos, no Porto Santo de 12,40% e 263 votos para 1,39% e 32 votos.

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